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Em alta

Turismo

Pelo menos alguém ganhou com a Copa. O faturamento do setor de turismo cresceu 11% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013.

Em baixa

Natal

A Confederação Nacional do Comércio prevê um Natal magro, com crescimento de 3% nas vendas, o pior resultado desde 2009. O número de vagas temporárias deve crescer só 0,8%.

Nos últimos anos, o governo federal entrou no caminho mais perigoso da gestão macroeconômica: a manipulação despudorada das contas públicas. E agora ela entrou no seu capítulo mais mundano, com as chamadas "pedaladas". Aqui a comparação com as contas do lar é inevitável: quem empurra a conta de luz para o mês seguinte corre sérios riscos de ficar no escuro. E o governo tem feito isso aqui e ali, com contas de alguns bilhões. Mas a comparação é imperfeita porque o Tesouro não tem cheque especial, como uma família com a corda no pescoço.

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A desordem nas contas públicas tem uma relação direta com nosso cenário de estagflação. O gasto público acima da capacidade de pagamento do governo inflaciona preços e reduz o apetite da iniciativa privada. Os juros nessas situações sempre sobem (por causa da pressão nos preços) e os agentes econômicos preveem uma alta na carga tributária (crônica no caso brasileiro).

O lado ridículo da pedalada é que ela foi feita para não ser vista. As explicações dadas pelo governo para ter débidos bilionários com bancos públicos não foram convincentes e geraram até uma investigação do Ministério Público Federal. Tudo feito como se as contas públicas interessassem apenas para que seja apresentado um número de superávit "pedido" pelo mercado. Esse é um erro de interpretação curioso para um governo que sempre criticou o mercado. Para quem toma decisões, é melhor um número real do que um inflado artificialmente. Não importa o resultado.

Vapza

A fabricante de alimentos cozidos a vapor e embalados a vácuo Vapza mudou sua estratégia de exportação. Após serem impostas restrições ao comércio entre Europa e Rússia, a empresa decidiu investir para entrar no mercado russo. O primeiro passo será a participação na feira World Foods Moscow, na segunda quinzena de setembro. A Vapza já exporta para EUA, Inglaterra, França, Angola, Panamá e Hong Kong.

Reservatórios

O nível dos reservatórios das hidrelétricas fechou agosto com o pior nível para o mês em 12 anos, no Nordeste (27%) e no Sudeste (30%). Com isso, o preço da energia vendida no mercado à vista continua perto do teto de R$ 822, o que se tornou um problema bilionário para as empresas geradoras que não têm conseguido entregar toda a energia que venderam. Outro efeito, é que o Operador Nacional do Sistema (ONS) ordenou o despacho de um volume recorde de energia térmica no começo de setembro (18 mil MW médios).

Copel

A postergação de parte do reajuste da tarifa de energia da Copel beneficia todos os consumidores, mas desagrada investidores. Na última semana, a Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec) enviou uma carta à companhia chamando a atenção para um custo oculto na decisão: a entidade calcula que há uma perda financeira de R$ 100 milhões que não será compensada no futuro, prejudicando os acionistas. A Amec diz que o interesse da empresa ficou em segundo plano diante de interesses políticos. É um outro jeito de ver a questão.

Luxo

A marca italiana de cosméticos naturais Philip Martin's escolheu Curitiba como ponto de entrada no mercado brasileiro. Focada no público de alta renda, a marca trará seu Exclusive Hair Spa através de um franqueado. A inauguração do espaço será no dia 30. O investimento em uma unidade da franquia varia de R$ 700 mil a R$ 1 milhão.

Aker

A norueguesa Aker Solutions, que tem uma fábrica em Curitiba, está passando por mudanças em sua estrutura. A empresa foi dividida em duas partes. A primeira, que manterá o nome da companhia, cuidará da área de equipamentos para exploração de petróleo. É nela que ficará abrigada a fábrica curitibana. A outra empresa se chama Akastor e concentra os serviços para o setor petrolífero.Belarina

A Belarina, empresa que controla a marca de trigo de origem curitibana Guth, anunciou um plano de investir R$ 200 milhões em suas unidades brasileiras. O projeto prevê a reforma de dois moinhos, incluindo a unidade de Curitiba.

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