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Era para ter sido votado na semana passada um projeto do Senado que tira das costas da Petrobras a obrigatoriedade de entrar com 30% de participação em todos os blocos de petróleo do pré-sal. Não foi votado por causa de uma manobra do PT, que colocou uma medida provisória na frente.

Esse é apenas um exemplo de como a questão do petróleo mexe com o partido, que levou longe demais sua paixão pelo discurso do “petróleo é nosso”. O PT reflete a visão, comum na sociedade, de que os recursos naturais são de todos e precisam ficar na mão do Estado. Alguns adicionam ao debate o argumento de que são recursos estratégicos.

Prefiro o argumento de que o petróleo não tem valor algum enquanto está debaixo da terra, onde também não tem papel estratégico. A estatização da exploração serve como ponte para projetos políticos, como feito pelos partidos da base do governo na era pré-Lava Jato, e não para gerar riqueza.

A obrigatoriedade de exploração pela Petrobras, a mudança na distribuição dos royalties e a criação do Fundo Social do Pré-sal foram apenas a base para permitir a apropriação de uma recurso que não mudou a vida de nenhum brasileiro.

O país perdeu o maior ciclo de alta no preço do petróleo das últimas três décadas. A produção é metade da prometida nos idos de 2008, não temos escolas escandinavas, nem poupança para gastar no futuro. E, como mostra a manobra no Senado, há quem ainda aprove esse modelo.

Sanepar

A Sanepar avisou o mercado na quinta-feira que enviou ao órgão regulador seu pedido anual de reajuste tarifário. O comunicado veio sem o percentual pedido, ao contrário do que ocorria em anos anteriores. Em nota, a empresa diz que não divulga o dado para “não criar expectativas no mercado”. Como se o mercado, e o consumidor, não tivessem o direito de saber quanto a estatal pediu de aumento para a conta de água neste ano.

Em alta

Déficit

O governo anunciou na sexta que quer ter como meta um déficit primário de R$ 60 bilhões neste ano. Como as premissas são irreais, o número ainda vai subir.

Em baixa

Walmart

Depois de fechar lojas em todo o mundo, incluindo 60 no Brasil, o Walmart anunciou na sexta-feira sua primeira queda de faturamento em 35 anos.

Secil

Após inaugurar sua fábrica em Adrianópolis, a cimenteira Secil decidiu transferir sua sede administrativa de Pomerode (SC) para Curitiba. O grupo português entrou no Brasil com uma parceria com a catarinense Supremo Cimento e no ano passado comprou o controle do negócio. A entrada da Secil viabilizou o investimento de R$ 800 milhões em Adrianópolis.

Jungheinrich

A Jungheinrich Brasil inaugura no dia 26 sua filial em São José dos Pinhais. A empresa de origem alemã é especializada na produção de empilhadeiras e tem sua matriz brasileira em Itupeva (SP). A filial paranaense terá um parque de máquinas para venda e locação. A companhia está no Brasil desde 2001.

Walmart

O Walmart calcula que concedeu R$ 848 mil em descontos nos últimos seis anos para os clientes que abriram mão de usar sacolas plásticas no Paraná. O desconto é de três centavos por sacola, o que evitou que 28 milhões de sacos plásticos entrassem em circulação.

10 Pastéis

Outro cálculo curioso foi feito pela rede de pastelarias 10 Pastéis. Ela está completando 20 anos e estima que vendeu 50,6 milhões de pastéis nesse período. Com a crise, a rede adaptou seu plano de expansão. A meta era chegar a 100 lojas no fim de 2017, mas agora a ideia é atingir esse número em 2018. Atualmente, a rede tem 44 lojas em dez estados.

Colaborou Fernando Jasper
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