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 | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Os 2 mil exemplares do guia lançado pela Associação Comercial e Industrial de Fazenda Rio Grande (Acinfaz) descrevem a cidade da região metropolitana de 84 mil habitantes como uma economia jovem, porém "pujante". O termo foi escolhido pelo presidente da entidade, João Antonio Munaro (foto), para defender uma mudança estratégica no crescimento do município, que neste ano viu a inauguração de duas multinacionais: a Sumitomo, que faz pneus, e a Isringhausen, que produz assentos para caminhões. Mesmo frente a investimentos privados recentes – só o da Sumitomo chega a R$ 560 milhões – Munaro avalia que a cidade tem de driblar a ameaça de "favelização" evitando o perfil de investidores da construção civil. Empresário da construção civil, Muraro contou à repórter Camille Bropp Cardoso que está investindo R$ 10 milhões em um condomínio industrial na cidade. Ao custo de R$ 10 mil, o guia foi patrocinado por associados da Acinfaz.

Como surgiu a ideia de fazer o guia?

No interesse de informar o pessoal de fora de que aqui é um bom lugar para investir – seja indústria, comércio ou serviços. Nosso objetivo é trazer investidores que fiquem. O que está acontecendo é que "investidores" compram terras e constroem casinhas. Levam o dinheiro e deixam o pepino para o município. Isso atrai moradores sem qualificação profissional nenhuma, cria inchaço. Temos de trazer mais qualidade de vida, investimentos que fiquem. Essa construção civil não traz nada para o município; fica o ônus de levar saúde, segurança e educação.

Mas a mão de obra e os terrenos disponíveis não são um chamariz da cidade?

Não, porque não temos infraestrutura, educação. Exportamos 35 mil trabalhadores por dia; quem vier, vai sobrar. O ideal seria que segurássemos o crescimento demográfico e fizéssemos o econômico. Em 15 anos conseguiríamos transformar a cidade.

Que investidores seriam o alvo ideal?

Aqui teria muita mão de obra para polos têxteis do Paraná e de Santa Catarina. Eu estou construindo um condomínio industrial para 20 empresas de pequeno porte. Vamos colocar barracões de até 600 metros quadrados para abrigar empresários com 20 a 50 empregados. A primeira fase vai custar cerca de R$ 10 milhões em recursos próprios. Nossa intenção é em janeiro visitar associações comerciais para levar essa mensagem.

O que falta para Fazenda Rio Grande atrair investidores "fixos"?

Falta uma política em todos os sentidos da palavra. Precisamos de executivos públicos conscientes de que a cidade precisa crescer dessa forma e ser divulgada dessa forma. Mas não sou político, nem candidato, por enquanto.

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Desempenho estrondoso

O voo entre Curitiba, Porto Alegre e Miami, que estreia no dia 22 de novembro, teve o melhor desempenho de vendas da história da American Airlines no Brasil. Na semana passada, o diretor de Vendas São Paulo e Sul do Brasil, José Roberto Trinca, e o diretor regional de Vendas Brasil, Dilson Verçosa Jr, estiveram em Curitiba para o lançamento oficial do voo e afirmaram que os 40 dias de pré-vendas foram um sucesso "estrondoso", com médias de 70% a 75% de ocupação nos primeiros voos.

Na viagem inaugural, dos 28 lugares disponíveis na classe executiva, 22 estão ocupados. Dependendo do assento, a viagem custa entre US$ 2,3 mil e US$ 2,7 mil. Na econômica, em torno de US$ 1 mil.

A frequência será operada pela aeronave Boeing 767-300, configurada para 212 passageiros. O voo sairá de Miami às 20h20, com chegada ao aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, às 7h50 da manhã seguinte. O avião seguirá então para o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, às 9h25, onde pousa às 10h45. O voo decolará da capital gaúcha às 12h30, pousando em Miami às 18h30.Franceses no Paraná

Os franceses estão de olho no Paraná e querem mais paranaenses na França, segundo o embaixador da França no Brasil, Denis Pietton, que participou em Curitiba da abertura do festival France Folie. Além de promover o intercâmbio cultural entre os dois países, o evento também trouxe palestras sobre como investir, exportar e fazer comércio com um dos principais mercados da Europa.

Há 25 empresas francesas instaladas no estado, atuando nos segmentos de transporte, agronegócio e indústria farmacêutica. Em todo o Brasil, são aproximadamente 600 companhias, que empregam 550 mil pessoas.

Natal perfumado

A rede gaúcha de farmácias Panvel, que tem 20 lojas no Paraná, aposta na venda de itens de higiene e perfumaria para o Natal. O setor, que representava 25% dos negócios da cadeia de lojas há cinco anos, hoje gera 32% das vendas. A expectativa, segundo o diretor comercial, Luiz Antonio D’Amado dos Santos, é que as vendas de kits de perfumaria cresçam 30% no fim de ano. Em 2012, elas já tinham crescido 25%.

Asiático "soft"

Curitiba ganhou uma opção de comida asiática "soft". É o restaurante Taikhan, no shopping Pátio Batel, que serve pratos adaptados ao paladar brasileiro – ou seja, com sabores um pouco mais amenos. A inspiração vem das cozinhas coreana, chinesa, japonesa e tailandesa. As porções, individuais, são servidas em tigelas. Levam arroz, macarrão ou legumes, misturados a opções de carne.

Além da unidade do Pátio Batel, o Taikhan está presente em dois shoppings de Porto Alegre e um de Canoas (RS). A nova rede pertence ao mesmo grupo curitibano que é dono dos restaurantes de comida japonesa Tatibana, com três unidades, e Sushiaki, presente em 22 pontos da Região Sul.

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