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Móveis com história

 | Divulgação
(Foto: Divulgação)

Nascida em 2014 e concretizada a partir de janeiro deste ano, a Móveis de Garagem, de Rubens Paulo Kulczycki, é uma empresa de mobiliário residencial e comercial que se diferencia de marcas comerciais pela pegada artesanal e criativa, e por misturar madeiras nobres, compensados e sobras. A premissa é transformar sobra de madeira em peças utilizáveis, que trazem uma história e acabam sendo móveis e objetos exclusivos, feitos um a um. Formado pelo Senai-PR, Rubens cria e executa estantes, armários, aparadores, luminárias e outras peças que ganham nomes como Buffet Setentão, Banquinho João, Mesa Chocolate, Luminária George Lucas e outros. Um exemplo do estilo da Móveis de Garagem é o aparador que Rubens finalizava durante essa entrevista, com madeira roxinho, compensado naval e pés de itaúba, madeira nobre que foi resgatada de outro móvel. Ele diz que gosta de criar “móveis felizes”, com características próprias, que fogem do lugar-comum.

Ex-surfista, músico, dono de bar, cozinheiro. Entre essas e outras atividades, onde entra a marcenaria?

Quando eu e minha mulher moramos em São Paulo, fomos vizinhos de um casal de amigos. Formamos uma banda e também trabalhei com o Renato Larini na produção de móveis criados por ele no Espaço Zebra. Daí surgiu a paixão pela marcenaria. Quando voltamos para Curitiba, ano passado, fiz o curso no Senai e criamos a Móveis de Garagem.

Você concilia marcenaria com música ou outras atividades?

Não dá. Esse trabalho precisa de total dedicação. Esse é, também, o grande lance da marcenaria: ela é envolvente. Exige prática, esforço e aperfeiçoamento.

Valeu a pena fazer o curso no Senai?

Totalmente! Quando voltamos para Curitiba, já tínhamos pronto o conceito da Móveis de Garagem. A criação e o design eu tinha. No curso aprendi as técnicas e o uso correto das ferramentas.

Onde você consegue madeiras para reaproveitamento?

De várias formas. Fico de olho em caçambas, nos materiais descartados pelas pessoas. Infelizmente não sabemos valorizar a madeira, joga-se fora muita coisa boa e utilizável.

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