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Já sabemos que 2016 não será um mar de rosas, tamanho o desgoverno em que vivemos. Mas você estará preparado? Focar em treinamentos nos momentos de crise pode deixar sua empresa adiante da concorrência para sair na frente aos primeiros sinais de recuperação. E você, o que pensa sobre isso? Você viajaria em um avião se soubesse que o piloto não recebeu os treinamentos previstos? Claro que não! Então por que você não tem a mesma preocupação com o treinamento dos colaboradores que conduzem seu negócio? Seja você um empresário, executivo ou ocupe qualquer nível de liderança, precisa estar atento a quem “pilota o seu avião”, seja um monomotor (pequena empresa ou uma área específica) ou um Boeing.

A ABTD (Assoc. Bras. De Treinamento e Desenvolvimento) divulgou sua pesquisa anual “O Panorama do Treinamento no Brasil”, que já está na sua 10ª edição e sempre traz observações relevantes sobre a atividade.

Investimento insuficiente

A pesquisa ABTD mostra que as empresas investem cerca de 0,23% do seu faturamento bruto anual em treinamento, enquanto nos Estados Unidos esse número chega a 1,17%. Isso mostra um claro descompasso em comparação a uma das mais competitivas economias do mundo. Enquanto no Brasil se investe em média R$ 518 ao ano por colaborador, na terra do Tio Sam esse número vai para US$ 1.208 (cerca de 9 vezes mais). Junte-se isso ao fato de que por lá existe uma relação de cerca de 311 colaboradores para cada profissional de treinamento nas empresas, e por aqui esse número é 683. Ou seja, cada profissional de recursos humanos no Brasil cuida das atividades de treinamento de mais que dobro de pessoas, se comparado a seu colega americano.

Uso de tecnologias para ganhar escala

Dada a realidade de baixo investimento e poucos profissionais alocados para cuidar das atividades de treinamento, surge a necessidade de aplicar tecnologias para gerar ganho de escala e maior automação na aplicação e gestão dessas atividades. Não é por acaso que a modalidade de e-learning passou a corresponder a 15,0% das atividades de treinamento, frente aos 11,8% da pesquisa anterior. Atualmente o e-learning configura-se no principal meio utilizado de EAD (Ensino a Distância), correspondendo a 43% dos projetos nessa categoria.

Quais são os resultados gerados por treinamentos?

É preciso lançar um olhar de negócio sobre as atividades de treinamento, gerando expectativas de resultados gerados a partir desses investimentos. Talvez assim haja argumento para melhorar os investimentos na área. Nesse sentido, a pesquisa ABTD mostra que atualmente apenas 1,8% das empresas possuem avaliação de ROI (Return on Investiment / Retorno de Investimento), e 4,9% possuem avaliação de resultado. Percentuais ainda baixos, se levarmos em consideração a disponibilidade de metodologias e ferramentas para tal.

Já sabemos que 2016 nos reserva muitas emoções, e estará mais bem preparada para enfrentar as dificuldades aquelas empresas que possuírem times bem treinados. Pense nisso, e considere como estratégicas as suas iniciativas de treinamento.

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