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Teste

Será que a sua empresa está realmente preocupada com o bem estar e satisfação de seus colaboradores? Será também que, além disso, ela tem elementos atrativos para a carreira deles? Use a lista abaixo como um pequeno checklist:

1) Para o profissional:

(  ) A empresa oferece bônus e tem acordos com os profissionais que os ajudam a superar limites e atingir metas.

(  ) A empresa tem políticas claras de planejamento e desenvolvimento de carreira.

(  ) Oferece, além do salário condizente com o mercado, benefícios intangíveis que valorizam o profissional como pessoa.

(  ) A empresa se preocupa com o ambiente e a estação de trabalho de cada um. Desempenhar o trabalho com qualidade é muito importante.

(  ) Tem parcerias com instituições de ensino ou treinamento, visando um conhecimento técnico sempre atualizado por parte de seus colaboradores.

2)A empresa:

(  ) Prima pela comunicação interna de qualidade, fazendo com que todos os funcionários saibam de tudo o que acontece na empresa, em todos os níveis hierárquicos.

(  ) Importa-se com o clima de trabalho em que seus funcionários estão e realiza pesquisas periodicamente. Estar em um ambiente agradável é um dos requisitos para a manutenção dos níveis de qualidade do serviço.

(  ) Ao contratar, o treinamento do profissional é completo, integrando-o totalmente ao novo trabalho e minimizando qualquer diferença ou dificuldade que ele porventura tenha.

(  ) O tipo predominante de profissional na empresa são aqueles com vários anos de casa. É normal passar vários anos na empresa e construir uma carreira sólida.

Enumerar todos os fatores que formam um ambiente adequado de trabalho ocuparia um espaço muito maior, mas estes são alguns dos pontos que valem a pena ser analisados com maior primazia. Se poucos itens foram marcados, é sinal de que a empresa pode, e deve fazer mais pelo colaborador. Afinal de contas, é ele que ajuda a empresa a crescer e a ser o que é hoje!

O assunto de hoje pode parecer um verdadeiro enigma para muitas empresas. Quando a rotatividade de profissionais na empresa, ou em algum setor específico, está grande, é sinal de que há algo errado acontecendo? Essa deveria ser a pergunta principal dos empregadores e gestores para com suas equipes.

Mas, antes de falarmos sobre as principais causas que levam a isso, é bom relembrar que a circulação de profissionais no mercado é um movimento, ou fenômeno, totalmente natural. A oferta e demanda nos diferentes setores oscila o tempo todo. Assim como a "dança de cadeiras", como alguns chamam, faz parte do ciclo de vida profissional de todos, à medida que as necessidades das pessoas mudam de acordo com sua idade, que sua qualificação também avança, e para onde seus interesses e fatores motivadores de carreira apontam em momentos específicos.

Porém, até que ponto esse "rodízio" é saudável dentro de uma empresa? Por que algumas empresas parecem simplesmente não conseguir segurar seus funcionários?

Há algumas coisas que toda empresa deve ter em mente no momento de contratar mais colaboradores. A primeira está na própria contratação. A escolha deve ser pelos profissionais que consigam contribuir, de maneira efetiva, com o crescimento da empresa isso envolve os valores, a personalidade, a qualificação e a experiência dessa pessoa. A segunda está ligada à estrutura física. Ou seja, a empresa deve oferecer todos os subsídios e recursos necessários para que essas pessoas desempenhem suas tarefas com qualidade e segurança. A terceira é o planejamento da própria empresa. O emprego deve encantar seus futuros funcionários, oferecendo oportunidades de desenvolvimento prático, com desafios constantes, e de conhecimento técnico, subsidiando e influenciando com qualificações e cursos.

Quando algum desses itens está em desequilíbrio, por influência da empresa ou do profissional, a permanência dos profissionais começa a ficar questionável.

Com a saída e entrada constante de colaboradores, inevitavelmente a empresa começa a sentir prejuízos. Primeiro por que a linearidade da produção e desenvolvimento de projetos é prejudicada sobretudo em empresas de pequeno e médio porte, pois se perde tempo, energia e dinheiro treinando um profissional que não ficará muito tempo naquela função/empresa; e segundo, perder um funcionário que entrou na empresa há pouco significa, também, que ele mal teve tempo para gerar frutos e resultados.

Isso tudo é péssimo não somente para o profissional e para a empresa, mas também para os clientes e fornecedores. O relacionamento de compra, venda e fornecimento de produtos e serviços é construído com base na confiança entre os colaboradores das partes envolvidas. Sendo assim, uma troca constante de profissionais força a reconstrução desse relacionamento a todo momento, colocando em risco condições especiais de compra e descontos envolvidos, que só foram obtidos justamente pela durabilidade do relacionamento anteriormente construído. Além, é claro, de que a empresa com alta rotatividade começa a vender uma imagem ruim de si, mostrando que não sabe gerir sua mão de obra eficientemente, a ponto de conseguir mantê-la no emprego de maneira estável.

E quais os principais motivos para levar a empresa a essa instabilidade?

Primeiro de tudo, o salário abaixo da média. A empresa não tem a obrigação de pagar acima da média, mas pagar mal torna muito fácil a evasão para a concorrência. A empresa precisa se dedicar em reter as pessoas que têm boa produtividade. Dar um salário adequado à média do mercado, ou até mesmo acima dessa linha é um bom investimento - dependendo da empresa, do cargo e do tempo de experiência do profissional.

Cultura é outro fator importante. Se ela for de fácil aceitação, assim como o estilo de gestão, isso ajuda a reter as pessoas. É preciso tomar cuidado com fatores como a liberdade do profissional, o relacionamento formal ou informal demais que se tem entre funcionários etc. A cultura ajuda a definir também o comportamento moral do funcionário, por isso a necessidade em ser bem definida.

Por último e ainda mais recorrente, a principal razão da evasão contínua de funcionários é o recrutamento mal executado. É comum empresas, sobretudo as familiares, recrutarem parentes ou indicações de amigos. Não analisar devidamente o comportamento, assim como não coletar referências de mercado é arriscado para quem contrata. As redes sociais têm ajudado muito nesse quesito, sobretudo na análise comportamental dos candidatos. No momento da escolha, é importante que seja dada preferência aos que têm seus objetivos e comportamento olhando na mesma direção dos da empresa.

Recrutar pessoas é difícil e qualquer erro prejudica a empresa (que pode perder muito dinheiro, tempo, clientes e credibilidade) e, sobretudo, os profissionais. Aproveite esse início de ano para avaliar todos esses fatores e, assim, solucionar qualquer conflito não solucionado anteriormente.

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