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Dicas

• Atualização de CV: muitos profissionais esquecem de mantê-lo atualizado e de, inclusive, continuar se aperfeiçoando enquanto estão empregados. Atualize-o com os seguintes dados em no máximo duas páginas: objetivo profissional, principais qualificações e principais conquistas e atividades dos últimos cargos.

• Sites de currículos: cada vez mais a busca e seleção de candidatos são feitos pela internet – e o Brasil é um dos pioneiros mundiais nesse quesito. Lembre-se de cadastrar em sites e redes sociais de cunho profissional, além de sites de empresas e consultorias de seleção.

• Networking: a rede de contatos profissionais é responsável por quase 50% das recolocações profissionais, segundo dados da consultoria de Bernt Entschev.

• Lista de empresas: ao analisar as próprias qualificações, vale a pena enumerar todas as empresas em que gostaria de trabalhar, e então a prospecção comece a ser feita.

Gostando ou não, a verdade é essa: o mar não está para peixe. O mercado pode ter começado bem neste ano, mas o mercado arrefeceu no primeiro semestre, a previsão do PIB caiu e as contratações minguaram em alguns setores – muito apesar de o Paraná ter mostrado o melhor desempenho do país nesse período. E o que isso tudo tem a ver com carreira e empregabilidade?

Bem, com base nesta situação econômica, o que você faria se soubesse amanhã que a sua empresa será fechada ou transferida dentro de um mês? Ou simplesmente que você está demitido? Se você está desempregado, procurando um novo emprego ou simplesmente quer preparar-se para o inesperado, saiba que, assim como as catástrofes naturais pegam todos desprevenidos, estamos sujeitos ao mesmo "fator surpresa" em nossos empregos.

Calma, não se assuste. Pode parecer o fim do mundo, mas há como se preparar, vencer essa situação e se recolocar com um bom emprego. Quer saber como? O segredo é: disciplina.

Teoricamente, os profissionais deveriam ser disciplinados durante a carreira como um todo. Do início ao fim. Com mudança de emprego ou não. As pessoas tendem a batalhar durante toda a sua vida profissional: lutam por uma promoção, um aumento de salário, um emprego melhor. Criam rotinas bem estabelecidas para que tudo não "saia da linha" e procuram ser pontuais diariamente. Entretanto, quando o profissional é comunicado sobre seu desligamento, ele perde o rumo. Perde, mesmo que temporariamente, as principais práticas que construiu ao longo da carreira. Falar assim parece absurdo, mas é o que acontece em grande parte dos casos.

Após a demissão, muitos profissionais acham que estão em férias. Começam a adotar outras tarefas que antes não realizavam. Passam a arrumar a casa, levar e buscar os filhos da escola, redecorar o quarto e ir ao cinema no meio da tarde. A esses profissionais, meu conselho: vocês não estão em férias. Na realidade, é justamente o contrário que deve ser feito: esse provavelmente será um dos períodos de maior trabalho de suas carreiras. É o momento de arregaçar as mangas e transpirar pra valer.

Para conseguir um novo emprego é preciso estabelecer uma rotina, acordar em horário determinado, trocar de roupa e trabalhar. O processo de recolocação pode ser visto como um projeto com diferentes etapas, até que seja concluído. Nestas etapas, a pessoa agirá profissionalmente para lutar pela própria carreira. Isso não significa acordar tarde e ficar de pijama em casa mandando alguns currículos por e-mail. Uma dica é criar uma lista de tarefas e ativar a rede de contatos. Por mais que esteja desempregado, o profissional deve reativar contatos, comparecer a eventos, palestras e conhecer outras pessoas que possam ajuda-lo a se recolocar.

Além disso, é importante rever algumas competências profissionais. Pergunte-se: "será que o meu currículo está atualizado? Será que devo rever ou buscar novas competências?" Por exemplo: se o profissional estudou a língua inglesa há quinze anos e não a praticou durante esse período, talvez seja o momento de rever a necessidade de voltar a estudar ou participar de aulas de conversação.

É uma situação muito delicada e difícil. Ela gera medo e insegurança, pois o profissional perde o controle da situação e tem que recomeçar, da procura do novo emprego até a readequação à nova empresa. É justamente por causa dessa dificuldade que algumas empresas contratam o serviço de Outplacement de consultorias de RH. Nesses casos, o profissional desligado recebe todo o conforto e suporte de uma empresa que presta um serviço com objetivo de orientá-lo e ajuda-lo a recolocar-se no mercado de trabalho, ajudando-o a recuperar a autoestima e dar todo o direcionamento necessário para que consultor e profissional consigam uma recolocação rápida.

Uma situação que talvez possa soar mais "ardida" é a daqueles profissionais que estavam se encaminhando para o fim do período de colaboração e perderam o emprego. Aquelas pessoas que estão por volta dos 50 anos não são menos qualificadas ou têm menos chances de se recolocar por isso. As opções continuam sendo muitas: procurar um novo emprego da maneira tradicional, candidatar-se a um concurso público, dar aulas, empreender, virar consultor de vendas, entre outros.

Por fim, independentemente de sua situação, estável ou não, lembre-se de ter um Plano B. Fique atento às dicas desse artigo para que, se o momento chegar, você saiba como encará-lo de maneira positiva. O processo não é fácil, mas com determinação e disciplina, o desafio pode ser vencido.

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