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Teste

( ) Fez ou faz autorreflexões periodicamente.

( ) Pede e gosta de receber feedbacks.

( ) Cursos, idiomas – Sempre busca melhorar sua qualificação profissional.

( ) No quesito relacional, você sabe onde e o quê precisa melhorar. Também está consciente de que não é perfeito.

( ) Já planejou sua carreira a curto e a longo prazo.

( ) Você é empenhado em seu trabalho, mas não deixa a saúde de lado.

( ) Mantém sua network ativa e está sempre em contato com fornecedores, clientes e colegas de profissão.

( ) Entrega sempre mais do que lhe é pedido. O empenho extra no trabalho lhe renderá bons frutos.

( ) Tecnologia, tendências e flexibilidade. Você aceita as mudanças do mundo e evolui com ele.

( ) Observa o comportamento de colegas e líderes e sempre busca aprender com eles.

Não há receita para o sucesso ou a felicidade no trabalho, mas há muitas dicas que podem ajudar. Se você marcou a maioria das questões, então tem boas noções do que precisa fazer para conseguir crescer na carreira, ser bem visto pelos contatos.

Você já deve ter conhecido algum chefe que sabia tudo da empresa e do negócio em que trabalhava, mas tinha a cabeça dura e o pavio extremamente curto. Ou mesmo aquela pessoa que tinha a capacidade de manter o controle emocional mesmo que "o mundo estivesse acabando". Pois bem, essas habilidades extremamente distintas, a experiência profissional e a inteligência emocional, são itens muito avaliados constantemente por gestores nas companhias, e fazem muita diferença em situações de crise, por exemplo.Mas de onde vêm essas habilidades e como elas são desenvolvidas? Começando pela inteligência emocional, muito instintiva, ela diz respeito basicamente às competências que o homem desenvolve em sua vida. Sepa­rando aquelas que são mais utilizadas na esfera corporativa estão: liderança, flexibilidade, foco em resultados, criatividade, iniciativa/proatividade, organização/planejamento, negociação, empatia, trabalho em equipe, tomada de decisão, trabalho sob pressão entre inúmeros outros fatores.

A habilidade emocional é importante no trabalho justamente por envolver todos esses pormenores que envolvem o cotidiano do trabalho, indo além do "saber fazer", mas sabendo como fazer da melhor maneira possível, sem se deixar influenciar por qualquer circunstância que não tenha relação direta com o fato. Ou seja, decidir algo profissionalmente é basear-se em dados e fatos, não nas fofocas ou na emoção do momento. É parar, refletir e só decidir após ponderar todos os aspectos que envolvem a situação. É utilizar a razão, sendo emocionalmente inteligente.

Esta inteligência, tão subjetiva ao ser analisada friamente, tem como ser desenvolvida, sim. Essas competências, como são chamadas, são muito avaliadas no momento da contratação de um funcionário, por exemplo. Mas a melhor resposta para o desenvolvimento emocional está dentro de si. Uma autoanálise crítica é capaz de apontar as principais habilidades e deficiências que se tem. Apesar de ser óbvio, gosto de repetir que todos nascem com a mesma carga emocional e de conhecimento: nenhuma.

A vida nos ensina (pela tentativa de acerto e erro, ou pelo erro dos outros) como agir com cada tipo de pessoa, em cada tipo de situação, em cada um dos âmbitos (profissional, pessoal), com cada grupo de pessoas (colegas de trabalho, amigos, família). Da mesma maneira, estudar o comportamento humano ou mesmo conversar com pessoas que saibam bastante a respeito disso ajuda muito a desenvolver o quesito relacionamento interpessoal.

O bom controle emocional reflete muito em cada situação que passa: do que a pessoa faz quando derruba café no teclado ou mesmo escolher qual dos 3 subordinados será demitido e qual dos dois restantes deverá ser promovido, sem incluir qualquer carga emocional ou de relacionamento com algum dos três. Sente a dificuldade?

Não tenho dúvidas de que a Psicologia ou a Medicina tenham teorias mais profundas acerca do desenvolvimento cognitivo e das relações interpessoais, mas desejo me ater aqui à qualidade emocional num geral e suas influências na capacidade de exercer bem as funções no trabalho.

Partindo para a experiência profissional, muitos se enganam ao pensar que a vida começa a ensinar sobre responsabilidade e trabalho somente quando se carimba o primeiro registro na Carteira de Trabalho. Eu diria que a escola é o primeiro grande desafio para o homem, que começa a esboçar tanto a personalidade da pessoa e sua relação com o mundo, quanto as afinidades com as áreas de conhecimento que cada um desenvolve (e mais tarde resultam na escolha profissional da pessoa). É nesse lugar que surgem os primeiros trabalhos, a lição de casa, o trabalho em grupo.

E como se ganha experiência profissional? Na vida, cada passo ensina lições valiosas ao homem. Meus primeiros passos na carreira foram como office-boy e vendedor, e aprendi habilidades nessas profissões que são utilizadas por mim até hoje. O tempo de experiência em uma função e a passagem por cargos diferentes na hierarquia complementam o quesito experiência profissional, enquanto o estudo, que deve seguir paralelamente a isso, ajudará a aprofundar o conhecimento técnico.

Pode parecer complicado, mas a soma destes fatores é que constitui cada profissional, com suas peculiaridades específicas. Estas duas habilidades interferem diretamente no trabalho, em todos os níveis, e resultam nessa diversidade de assuntos que debato com vocês todas as semanas. Saber como lidar com cada pessoa (empatia), como reagir a determinadas situações, como aprimorar o desenvolvimento profissional, dicas para isso, dicas para aquilo etc. Digo por mim, após quase três décadas trabalhando com e para as pessoas, não sou um mestre das relações, nem do conhecimento. Busquem aquilo que acreditam e se desenvolvam para chegar lá, esta é a mensagem que deixo a vocês.

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