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Marca Quantum estreou em setembro do ano passado | Antônio More/Gazeta do Povo
Marca Quantum estreou em setembro do ano passado| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A Positivo Informática divulgou na noite desta quinta-feira (11) o balanço com os resultados do terceiro trimestre deste ano. Reforçando uma tendência vista desde o ano passado, a receita com celulares voltou a aumentar e chegou à marca de R$ 176 milhões no período – com isso, os telefones já respondem por 42,6% do faturamento da companhia paranaense, uma marca inédita na história da empresa, mais conhecida por seus computadores de baixo custo.

No total, o lucro líquido da Positivo Informática foi de R$ 5,5 milhões, um crescimento de 342,8% em relação aos R$ 1,2 milhão obtidos no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano a companhia tem um lucro líquido de R$ 7,7 milhões, contra prejuízo líquido de R$ 26,9 milhões dos nove primeiros meses do ano anterior.

No balanço, a empresa afirma que concentrou esforços na operação de celulares no período, segmento que teve um aumento de 149% na receita líquida em comparação com o terceiro trimestre de 2015. No terceiro trimestre, a Positivo comercializou 703,4 mil celulares e, no acumulado do ano, contabiliza 1,8 milhão de aparelhos vendidos – mais do que o dobro do registrado nos primeiro nove meses de 2015.

Segundo a Positivo, o resultado do último trimestre é resultado direto do lançamento do novo celular Positivo Twist e do Quantum MÜV no varejo, em julho e agosto, respectivamente – juntos, os dois modelos estreantes representaram 42% da receita total de celulares no trimestre. A marca Quantum, que funciona como uma unidade de negócios independente, também lançou recentemente o Quantum Fly, no início de setembro – um dia depois do lançamento, o primeiro lote do aparelho esgotou na internet.

Com os resultados, a paranaense diz ter assumido a quinta posição no ranking de maiores vendedores de smartphones no Brasil, com um market share de 4,7% – há um ano, esse porcentual era de 1,9%.

“A conquista de participação de mercado nos últimos trimestres tem gerado recorrência de pedidos e uma trajetória ascendente de faturamento desde o início do ano. Como consequência, a companhia espera manter a atual taxa de crescimento anual de três dígitos nos meses finais de 2016”, afirma a Positivo Informática no balanço.

Oportunidade na área médica

A Positivo Informática afirma que deve lançar em 2017 “dispositivos inovadores” na área de saúde pela Hi Technologies – a Positivo adquiriu no início deste ano 50% do capital da Hi.

“A companhia visualiza uma grande oportunidade no segmento, caracterizado pela forte ênfase em P&D, introdução de produtos inovadores e com propriedade intelectual protegida”, diz no balanço.

Computadores

A evolução do negócio de celulares ajudou a compensar mais um trimestre de forte queda nas vendas de computadores da marca. A receita da Positivo com computadores e tablets foi de R$ 206 milhões no terceiro trimestre, valor 39% menor do que o visto no mesmo período de 2015.

O número de computadores vendidos caiu 51% no terceiro trimestre – no acumulado do ano, a retração nas vendas de desktops e notebooks chega a 20%, em comparação com 2015. “A forte expansão do negócio de celulares permitiu à companhia compensar praticamente todos os efeitos da contração em computadores”, afirma a companhia no balanço.

A receita líquida total da Positivo no terceiro trimestre foi de R$ 413,8 milhões, número que representa uma queda de 6,5% em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado do ano a alta é de 0,5%, de R$ 1,346 bilhão para R$ 1,353 bilhão.

Caixa

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia totalizou R$ 33 milhões entre julho e setembro, alta de 2,8% na comparação anual. O indicador é ajustado pelo efeito caixa do hedge cambial dos insumos, pela adição de 50% do Ebitda da joint-venture IFSA e por itens não recorrentes reconhecidos no resultado do terceiro trimestre de 2015 e segundo trimestre de 2016.

No acumulado do ano o Ebitda ajustado é de R$ 107,8 milhões, alta de 36,8% ante os mesmos meses de 2015. A margem Ebitda ajustada cresceu 0,7 ponto porcentual, para 8% no terceiro trimestre de 2016.

Sem os ajustes, o Ebitda da companhia é de R$ 42,3 milhões no terceiro trimestre, contra R$ 2,1 milhões negativos um ano antes. Nos nove primeiros meses do ano, o Ebitda é de 107,2 milhões, crescimento de 2.233,6% ante o mesmo período do ano anterior.

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