O mês de novembro é marcado pela conclusão dos planejamentos para o ano seguinte e nesta última coluna do ano gostaria de recapitular as reflexões de 2013 e estimular atitudes para 2014.
A primeira coluna do ano "Quem quer dinheiro?" vimos que o capital é o meio (e não fim) para o empreendedor conseguir implantar atender a demanda ou potencial de mercado e são justamente estes aspectos que permitem responder ao dilema "Quanto vale o meu versus o seu negócio?" com uma projeção mais objetiva da capacidade de geração de caixa do empreendimento.
A constatação de que "O Vale da Morte para startups brasileiras é ainda maior" permitiu levantar que, enquanto o Estado não cria condições mais favoráveis ao ambiente de negócios, o empreendedor precisa de um planejamento financeiro empresarial e pessoal ainda melhor. Esta cultura de empreendedores preparados precisa ser difundida no Brasil e demais países, pois já é sabido que o mercado de trabalho será cada vez mais restrito de forma tal que, metaforicamente, o anúncio de vagas no futuro será: "Procura-se Empreendedores". Por fim, a formação desta cultura empreendedora deve reconhecer o insucesso de um startup como algo positivo, uma bagagem a mais que empreendedores de sucesso carregam e por isso "Deixar o negócio descansar em paz" é algo a ser estimulado em empreendimentos que não decolaram.
Em 2014, todo empreendedor deve ter é um forte senso de urgência para que a expressão "comece pequeno e cresça rápido" promova a atitude empreendedora diária em busca da velocidade e agilidade. A consciência da realidade e complexidade do ambiente de negócios brasileiro possa servir como fator de uma motivação adicional para aqueles que "botam pra fazer".
Que o novo ano traga startups de sucesso e assim a sociedade possa perceber que o Bem Estar Social somente será alcançado (e principalmente sustentado) pela atividade empreendedora, já que esta vai muito além da distribuição de renda, por ser a principal fonte de geração de riqueza.
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