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Competição da Microsoft escolhe em Curitiba projetos universitários inovadores

Entre mais de 3 mil equipes inscritas de todo o país, apenas nove subiram no palco do Auditório John Henry Newmann, na PUCPR, na última terça-feira (7), para tentar emplacar uma vaga na final mundial da Imagine Cup, a Copa do Mundo de Tecnologia, promovida pela Microsoft. A última etapa da seleção brasileira ocorreu pela segunda vez em Curitiba e escolheu os melhores projetos desenvolvidos por estudantes universitários em três categorias: inovação, cidadania e games.

A Imagine Cup é promovida há treze anos pela Microsoft – no Brasil, cerca de 200 mil estudantes já participaram da competição desde 2007, quando o país passou a selecionar projetos para o prêmio. Na semana passada, três equipes (duas de São Paulo e uma do Pernambuco) foram escolhidas na capital paranaense por uma banca de jurados para tentar uma vaga na final mundial, que ocorre em julho em Seattle, nos Estados Unidos, com a participação de mais de 130 países (conheça os vencedores nesta página).

A competição tem como objetivo promover a inovação dentro das universidades e dar espaço para que estudantes apresentem suas ideias e recebam ajuda para transformar seus projetos em negócios. A banca de jurados em Curitiba contou, inclusive, com uma ex-competidora, Rafaela Costa, que foi campeã mundial da Imagine Cup em 2011. Hoje, Rafaela é CEO da Signum Game Studio e coordenadora do novo Centro de Inovação da Microsoft instalado dentro da PUCPR no fim do mês passado.

“A competição tenta dar asas ao potencial desses jovens. Queremos mostrar que, por meio da tecnologia, é possível viabilizar sonhos e mudar a vida das pessoas que vão fazer uso dessas soluções”, afirma o diretor de inovação e novas tecnologias da Microsoft Brasil, Richard Chaves. “E Curitiba foi escolhida para sediar esta final justamente porque estamos vendo a cidade assumir uma identidade de inovação e empreendedorismo”, completa.

Can Game: vencedor na categoria Cidadania, o software desenvolvido pela startup pernambucana Life Up propõe uma forma diferente de tratar crianças com autismo, dando orientações e estimulando interações por meio de um app para celulares – a reação das crianças pode ser acompanhada à distância pelo app pelos pais e profissionais de saúde. Utiliza a tecnologia NFC para dar instruções às crianças assim que elas entram em determinado cômodo da casa. | Divulgação

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Can Game: vencedor na categoria Cidadania, o software desenvolvido pela startup pernambucana Life Up propõe uma forma diferente de tratar crianças com autismo, dando orientações e estimulando interações por meio de um app para celulares – a reação das crianças pode ser acompanhada à distância pelo app pelos pais e profissionais de saúde. Utiliza a tecnologia NFC para dar instruções às crianças assim que elas entram em determinado cômodo da casa.

Tranckies World : desenvolvido pelo time HTW, que conta com estudantes da FMU de São Paulo, Fatec de Santos e da Universidade Federal do ABC, o jogo foi o escolhido na categoria Games. Utiliza a tecnologia Kinect para permitir que os jogadores controlem dois personagens usando apenas o movimento dos braços – um braço controla a mira do personagem, o outro, sua movimentação. O objetivo é derrotar o oponente em quatro cenários diferentes. | Divulgação

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Tranckies World : desenvolvido pelo time HTW, que conta com estudantes da FMU de São Paulo, Fatec de Santos e da Universidade Federal do ABC, o jogo foi o escolhido na categoria Games. Utiliza a tecnologia Kinect para permitir que os jogadores controlem dois personagens usando apenas o movimento dos braços – um braço controla a mira do personagem, o outro, sua movimentação. O objetivo é derrotar o oponente em quatro cenários diferentes.

Clothes for Me: vencedor na categoria Inovação, o software desenvolvido por estudantes da USP facilita a criação de roupas com tamanhos customizados, permitindo que o usuário gere moldes com tamanhos exatos a partir de medidas inseridas no sistema. Os moldes são gerados em um PDF e podem ser impressos ou encaminhados para um alfaiate ou pequena confecção. A equipe vinculou o programa a um marketplace online que reúne consumidores e fabricantes das roupas. A intenção é usar futuramente o sensor de movimentos Kinect para registrar os tamanhos do corpo sem ser preciso recorrer à fita métrica. | Divulgação

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Clothes for Me: vencedor na categoria Inovação, o software desenvolvido por estudantes da USP facilita a criação de roupas com tamanhos customizados, permitindo que o usuário gere moldes com tamanhos exatos a partir de medidas inseridas no sistema. Os moldes são gerados em um PDF e podem ser impressos ou encaminhados para um alfaiate ou pequena confecção. A equipe vinculou o programa a um marketplace online que reúne consumidores e fabricantes das roupas. A intenção é usar futuramente o sensor de movimentos Kinect para registrar os tamanhos do corpo sem ser preciso recorrer à fita métrica.

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