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A sorveteria Diletto pode continuar contando a historinha do nonno Vittorio Scabin, mas terá de deixar explícito em seu material publicitário que a origem italiana do sorvete, cuja receita artesanal teria sido inventada pelo avô de um dos sócios fundadores, não passa de uma fantasia publicitária.

Já a fabricante do Suco Do Bem saiu ilesa, ao menos no âmbito regulatório, da polêmica a cerca da origem das laranjas.

Os dois casos foram apreciados na manhã desta quinta-feira (11) pelo conselho de ética do Conar (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária).

A denúncia contra a Do Bem foi arquivada por maioria de votos. Enquanto o conselho, também por maioria de votos, recomendou que a fantasia da Diletto seja explicitada para melhor entendimento do consumidor. Em ambos os casos, cabe recurso da decisão.

A fabricante de sucos do Rio de Janeiro Do Bem afirma na embalagem dos sucos que as frutas são "colhidas fresquinhas todos os dias e vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de SP, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir". Mas a afirmação foi questionada pela revelação de que as laranjas são na verdade processadas por empresas como a Brasil Citrus, que também trabalha para outras marcas.

Mas o conselho de ética acolheu os argumentos da defesa da Do Bem, que sustenta que as frutas têm de fato origem na fazenda de seu "Francisco" e várias outras fazendas de personagens reais.

Nos dois casos julgados, o conselho analisou o teor da comunicação e não os produtos.

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