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Boletim

Condomínio da J.Malucelli

 | Divulgação/Plaenge
(Foto: Divulgação/Plaenge)

O grupo J.Malucelli – que já atua na construção pesada – planeja ingressar no mercado imobiliário, mas daqui a dois ou três anos, segundo seu presidente, Joel Malucelli. A empresa tem um terreno de 2,5 milhões de metros quadrados, em São José dos Pinhais. Batizado de Terras do Itaqui, ele será um condomínio de luxo, nos moldes do Alphaville, com 540 lotes de mil a dois mil metros quadrados cada.O terreno, que pertence ao empresário há mais de 20 anos, fica junto à BR 277, próximo à fábrica da Renault/Nissan, a 14 quilômetros de Curitiba. Malucelli diz que sofre assédio de várias empresas, incluindo a Rossi, para atuar no segmento de incorporação, mas por enquanto esse ramo está fora do perfil do grupo. A J. Malucelli Construtora integra o consórcio que vai construir a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Na África, com celular

A profusão de planos de operadoras de celular é tamanha que é provável que boa parte dos usuários nem saiba qual deles está usando. Ainda assim, as novidades da última semana são interessantes. A Claro lançou pacotes de deslocamento internacional para uso exclusivo na África do Sul durante a Copa do Mundo. Os preços vão de R$ 240 a R$ 490. A Vivo, que por sinal é patrocinadora oficial da seleção brasileira, foi por outro caminho e estabeleceu uma parceria com o Bradesco. Com ela, os gastos com tarifas bancárias de alguns clientes poderão ser convertidos em créditos para o telefone móvel.

No caso da oferta com o Bradesco, pouca gente do mercado entendeu o anúncio do programa. Em princípio, a parceria parecia ser uma exclusividade da Vivo, que, de fato, é a única a oferecer o produto desde já. A Claro, no entanto, embarcou na divulgação e disse que oferecerá as mesmas vantagens "em algumas semanas". Poucas horas depois, Oi e TIM fizeram o mesmo. Parece que alguém se esqueceu de incluir uma cláusula no contrato que estabeleceu o acordo inicial...

Vigor

Em tempo de consolidação no segmento de análises clínicas, o paranaense Lanac investe R$ 1 milhão em novas instalações, para se tornar a maior sede de laboratório baseada na capital. São 1,2 mil metros quadrados, no bairro Alto da XV. O Lanac foi criado há 19 anos pelos farmacêuticos Marcos Kozlowski e Elisete Sabedotti Pereira, que inauguram a obra na quinta-feira com a expectativa de aumentar o volume de serviços em 30%.

Brincando de exportar

O projeto Globe, da Junior Achievement Brasil, está iniciando jovens empreendedores curitibanos no mundo do comércio internacional. Durante 18 semanas, o programa associa estudantes de dois países para formar uma empresa importadora e exportadora. No projeto piloto, ao longo deste ano, duas turmas serão beneficiadas: uma de Curitiba e outra da cidade-irmã de Jacksonville, na Flórida, Estados Unidos. No Paraná, quem participa é o Colégio SESC São José, ligado ao Grupo Bom Jesus. As americanas Jaxport, especializada em atividades portuárias, e FedEx serão parceiras do projeto.

Aliança pela aprendizagem

O Senai-PR e o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) vão mapear as regiões do estado em que há maior demanda por jovens aprendizes. A ideia é identificar as demandas locais da indústria para que o treinamento seja customizado. Os recursos são do setor privado, que contrata o aprendiz e dá oportunidade para que ele estude em um período do dia e trabalhe no outro.

Os cursos de aprendizagem industrial básica do Senai são oferecidos em quase todo o estado. Em 2009, cerca de 2,5 mil jovens foram formados. Para este ano, a meta da entidade é matricular 6,5 mil alunos. Em março, o Senai já havia batido 70% dessa meta, com 4,4 mil matrículas.

Expansão na classe média

Há 40 anos no mercado, a construtora Plaenge deve romper a barreira do R$ 1 bilhão em faturamento em 2010. Com sede em Londrina, a empresa, que atua nos mercados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e no Chile, quer aproveitar o bom momento do setor – com crédito em alta, demanda aquecida e juros mais baixos – para ingressar em novos estados. A companhia, no entanto, descarta abrir capital para financiar sua expansão e diz não ter interesse em atuar no segmento voltado para baixa renda. Fernando Dores Fabian (foto), diretor executivo do grupo e membro da segunda geração de fundadores à frente do negócio, concedeu a seguinte entrevista à repórter Cristina Rios:

O mercado está muito aquecido. Até quando o setor da construção vai se manter nesse ritmo?

A empresa vem registrando um crescimento médio de 48% nos últimos cinco anos e em 2010 deve alcançar uma receita de R$ 1 bilhão. Acredito que o mercado deve continuar no ritmo atual pelo menos por mais três anos. Depois disso, o setor vai continuar a crescer, mas em patamares menores.

Ao contrário de outras empresas, a Plaenge não aderiu ao programa federal Minha Casa, Minha Vida, voltado para a baixa renda. Por quê?

Não é o nosso foco e, para o nosso padrão de construção, não seria viável. O programa funciona com margens muito reduzidas e precisa de escala. Como foi lançado com uma meta ambiciosa, ele acabou também inflacionando os preços da mão de obra e de terrenos. Para a empresa, não era atrativo. Preferimos apostar no nosso nicho (segmento premium, com apartamentos a partir de R$ 400 mil, e de primeiro imóvel, a partir de R$ 150 mil).

O grupo comprou uma empresa no Chile. Como está a operação no país?

Adquirimos 51% da CVPSA e temos quatro empreendimentos em andamento e dois entregues nas cidades onde a construtora atua, no sul do país. Hoje essa operação representa menos de 10% dos negócios e não planejamos grande expansão. Queremos avaliar o mercado nos próximos três anos.

A Plaenge chegou a avaliar a compra de empresas menores no mercado, mas deixou de lado esse plano. Qual a estratégia agora?

Estamos estudando a entrada em novas cidades, como Porto Alegre, Uberlândia (MG) e Goiânia (GO). Devemos lançar empreendimentos nessas localidades em 2011. Mas vamos continuar a apostar nas cidades em que estamos. Em Curitiba temos três empreendimentos em andamento (dois no Ecoville e um no Cabral), com valor geral de venda de R$ 140 milhões.

Como a empresa vê a onda de grandes fusões e aquisições no mercado, como a que envolveu a Agre e a PDG Realty?

As fusões que ocorreram envolveram sobretudo empresas que estavam em dificuldades. Mas, para nós, não muda nada. A concorrência é a mesma.

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