Confiança do consumidor melhora na Alemanha e na França

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A confiança do consumidor alemão cresceu inesperadamente na leitura prévia de fevereiro, atingindo o maior nível em dez meses e sinalizando que o consumo poderá ajudar a maior economia da Europa em tempos de incerteza econômica. Foi o quinto mês seguido de alta, segundo pesquisa do instituto de pesquisas GfK divulgada nesta quinta-feira, evidenciando um otimismo consistente entre os consumidores, apesar das dificuldades em resolver a crise de dívida da Europa.

O índice de confiança, baseado em pesquisa com 2 mil alemães, subiu para 5,9 - a mesma pontuação registrada em abril do ano passado. Economistas esperavam uma leitura de 5,6.

"O consumo privado poderá fazer o que deveria fazer: dar um importante apoio para a economia neste ano", apontou o GfK em comunicado.

"É sobretudo importante que a confiança perdida durante a crise seja restaurada. Uma ação decisiva e duradoura das autoridades seria uma boa forma de reconquistar a confiança", acrescentou o instituto.

Muitos economistas esperam ao menos um trimestre de contração econômica na Alemanha, com a redução da demanda global e os efeitos da crise de dívida da zona do euro. Mas os consumidores alemães continuam otimistas e pesquisas apontam de forma consistente o consumo privado como ponto positivo capaz de superar notícias ruins, graças ao sólido mercado de trabalho do país

França também tem melhora na confiança do consumidor

Já o índice de confiança do consumidor da França subiu de 80 em dezembro para 81 em janeiro, informou nesta quinta-feira a Insee, agência de estatísticas do país. Analistas previam estabilidade em 80.

Confiança na Itália permanece no menor nível em 16 anos

Na Itália, o índice permaneceu em 91,6 entre os dois meses, o menor nível em 16 anos, informou a Istat. Analistas previam aumento para 92.O subíndice que mede as preocupações com o desemprego aumentou dez pontos, para 97, o pior nível desde março de 2009. A perspectiva para o futuro de curto prazo também piorou, mas houve melhora na avaliação das condições atuais.