As ações e iniciativas preparadas pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) para fortalecer os veículos em um mercado com abundância de informação, buscando o aumento de suas receitas, são foco da 10.ª edição do Congresso Brasileiro de Jornais (CJB), o mais importante evento da indústria jornalística. "Ruptura, inovação e avanço" é o tema do congresso que será realizado no WTC Events Center, em São Paulo, nos dias 18 e 19 deste mês, com presença estimada de mais de 600 profissionais do jornalismo e da publicidade.
Na palestra de abertura, o francês Jean-Marie Dru, mestre do marketing e autor do livro "Além da Disrupção", falará sobre a importância de abandonar o pensamento convencional para dar lugar a ideias não-ortodoxas capazes de transformar marcas e empresas em campeãs mundiais. É um convite para aprofundar o avanço dos jornais com base em inovação. A discussão passa também pelos modelos publicitários que fogem dos padrões clássicos, como a publicidade nativa e o conteúdo patrocinado. Outros painéis tratarão das formas atuais de organização das redações, das novidades em matéria de relacionamento com os leitores e da relação de agências e anunciantes, que passa pela compreensão de que a audiência dos jornais vai muito além do que os números apontados pela tiragem, seja pela multiplicidade de meios digitais, seja porque no meio impresso um exemplar é geralmente compartilhado por muitos leitores.
O ponto alto do congresso será o lançamento de uma campanha institucional sobre o posicionamento dos jornais, levando em conta seu dinamismo e seu papel histórico em defesa da democracia e da livre expressão.
O valor da imprensa
Como é tradição, o CBJ abrirá espaço para que os três principais candidatos à presidência da República Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos possam falar sobre a importância da indústria jornalística para o país. Na manhã no dia 19, também será oficialmente entregue o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa, criado em 2008 para homenagear pessoas, jornais ou instituições que se destacam na defesa da liberdade de expressão. Este ano, o prêmio será concedido à jurista colombiana Catalina Botero.



