Os políticos dos Estados Unidos divulgaram um acordo de US$ 700 bilhões para salvar Wall Street e encerrar a crise de crédito global. As medidas irão permitir que o Tesouro compre as dívidas podres de bancos em dificuldades nos Estados Unidos.
O presidente norte-americano, George W. Bush, fará um comunicado na segunda-feira às 8h35 (horário de Brasília), sobre o pacote de resgate do setor financeiro do país. A informação foi dada no domingo pela Casa Branca.
Em troca, o governo ficará com uma fatia dessas firmas, o pagamento dos chefes dos bancos será limitado e o socorro será monitorado de maneira independente. As informações sobre o acordo estão disponíveis no site do governo (www.financialservices.house.gov).
A expectativa é que o pacote seja votado na Câmara dos Deputados na segunda-feira (29) e até quarta (1º) no Senado.
Esta é a maior intervenção nos mercados desde a Grande Depressão nos anos 30. A líder democrata e porta-voz do Congresso, Nancy Pelosi, em discurso há pouco na TV endereçou uma mensagem à Wall Street: "A festa acabou".
Ela disse que o "acordo bipartidário" não é um socorro a Wall Street, mas algo que visa garantir quer "os empregos estão a salvo".
O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, disse que os americanos têm toda razão para estarem preocupados e mesmo nervosos diante da "ganância de Wall Street" e falta de regulação.
Nas últimas duas semanas, a crise de crédito global fez com que muitas instituições enfrentassem problemas de liquidez, sem conseguir dinheiro para conseguir manter seus negócios diários.
Na maior falência de um banco nos Estados Unidos, o Washington Mutual foi tomado por reguladores do governo e vendido ao JPMorgan Chase. As informações são de agências internacionais.
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