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O governo aplicará mais R$ 2 bilhões até junho de 2010 para apoiar os cafeicultores brasileiros por meio de prorrogação de dívidas, da criação de uma linha de crédito e redução de juros. A maioria das medidas que regulamentam o apoio cafeicultura foram aprovadas nesta quarta (16), pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e têm o objetivo de retirar do mercado cerca de 25% da safra atual.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que as decisões tomadas pelo governo farão com que o preço do produto se eleve antes dos produtores comercializarem sua produção. Assim, a renda dos produtores aumenta, são formados estoques públicos, que estavam praticamente zerados, e se equilibra a oferta e demanda do produto.

Na semana passada, já tinha sido anunciado um investimento de cerca de R$ 1 bilhão na aquisição de café por compra direta e conversão, em produto, de dívida de estocagem. Esse montante é suficiente para aquisição de cerca de 4 milhões de sacas. O ministro disse que, se for necessário, o governo poderá adquirir até 10 milhões de sacas de café, mas ele não acredita que será preciso.

No limite, pode chegar a 10 milhões de sacas, mas eu acredito que o mercado vai reagir antes e se ajustar aos novos preços, afirmou. Ele disse que os problemas enfrentados pela cafeicultura brasileira, a maior do mundo, se devem, em grande parte, ineficiência do governo ao aplicar as políticas de sustentação de preços.

Se o produtor vai colher em abril, ele tem que receber crédito em abril, mas não é o que tem acontecido. Tem vezes que o crédito só chega em julho, disse Stephanes. Para ele, inclusive, as próximas medidas para o setor são relativas ao planejamento das próximas safras, para garantir que os recursos sejam liberados no momento certo, e também avaliação sobre as áreas que terão condições de se manter no plantio de café.

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