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A construtora OAS, que é investigada na operação Lava Jato da Polícia Federal, teve nesta segunda-feira (05) as notas rebaixadas por mais uma agência internacional de classificação de risco, a S&P (Standard & Poor's).

Na última sexta-feira (2), a Fitch tomou a mesma medida.

Nesta segunda, as notas da OAS S.A. foram cortadas pela S&P de B+ para CC na escala global e de brBBB-/brA-3 para brCC/brC na escala nacional Brasil.

Motivos

De acordo com a S&P, o rebaixamento reflete o fato de a OAS não ter efetuado o pagamento de juros de aproximadamente US$ 16 milhões com vencimento no último dia 2. A agência afirma que, embora haja uma possibilidade de que a construtora ainda faça o pagamento, há incerteza quanto a isso.

A S&P destaca ainda, em comunicado, que "as investigações sobre corrupção que envolvem a OAS têm restringido seu acesso aos mercados de capitais, e que agora é provável que a empresa decida preservar sua posição de caixa e operações, além de reestruturar sua dívida".

E acrescenta que a empresa contratou dois assessores legais (White&Case LLP e Mattos Filho Advogados) e duas consultorias financeiras (G5 e Evercore) para ajudá-la em seu processo de reestruturação de dívida e potencial venda de ativos. De acordo com a OAS, diz a S&P, a construtora dispunha de uma posição de caixa aproximada de R$ 1 bilhão em 31 de dezembro de 2014.

Histórico

Já a Fitch rebaixou as notas de crédito em moeda local e estrangeira da OAS de B+ para C na escala global e de BBB+(bra) para C na escala nacional. A avaliação C significa calote iminente das dívidas da empresa.

A agência também rebaixou a nota em escala nacional da OAS Empreendimentos de BBB-(bra) para C.

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