"Sou usuário de uma linha de telefonia fixa da GVT e por um equívoco acabei pagando duas vezes a mesma conta, com vencimento no dia 05/01, no valor de R$ 142,51. Ao entrar em contato com a empresa solicitando a devolução da quantia paga indevidamente a atendente reconheceu o pagamento em duplicidade, mas me informou que o processo de devolução desta quantia demora cerca de 30 dias. Ela ainda me ofereceu a opção de converter a quantia em créditos para uma próxima fatura.
Mesmo reconhecendo que o pagamento indevido ter sido ocasionado por um erro meu, é revoltante a forma como a empresa tenta resolver a situação. Primeiro porque a GVT não tem direito de reter um dinheiro que é meu. Segundo porque, se eu atrasar em apenas um dia o pagamento da minha fatura, serei obrigado a pagar multa e juros. Mas, neste caso, eles ficam com o meu dinheiro na conta deles, e eu ainda devo esperar 30 dias para reavê-lo, ou ainda, sou obrigado a comprometer essa quantia com um consumo futuro. Desta forma, solicito a imediata restituição do valor pago duplamente.
Atenciosamente,
Odilon Silva
Resposta
O caso do Sr. Odilon Silva foi solucionado e a companhia efetuará o ressarcimento no valor de R$ 142,51 até o dia 10 de fevereiro. O valor é equivalente à importância paga em duplicidade pelo cliente. O ressarcimento não ocorreu ainda devido a uma falha sistêmica, já corrigida. O prazo para o pagamento obedece a procedimentos internos da empresa.
Comunicação Corporativa - GV
Réplica
Contesto em toda a extensão o posicionamento da empresa. A GVT, por conta de um equívoco meu, está me penalizando, criando unilateralmente normas para reter meu dinheiro, estabelecendo um prazo abusivo de 35 dias para restituição. Vale lembrar que, se fosse eu quem tivesse atrasado o pagamento da minha fatura por este período, pagaria multa de 2% mais 1% de juros ao mês, isso sem contar a ameaça de cortarem minha linha. A devolução da quantia paga indevidamente, portanto, não me deixa satisfeito, já que o revoltante neste episódio é o fato da empresa definir, de forma arbitrária, como devolver um dinheiro que não lhe pertence, sem base em nenhuma lei brasileira.
Atenciosamente,
Odilon Silva



