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Parque eólico da Copel no Rio Grande do Norte: geração de energia a partir do vento deve receber mais de R$ 700 milhões em 2016. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Parque eólico da Copel no Rio Grande do Norte: geração de energia a partir do vento deve receber mais de R$ 700 milhões em 2016.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A Copel planeja investir R$ 3,15 bilhões no ano que vem, o maior valor da história da companhia. O montante, aprovado pelo conselho de administração da estatal na semana passada e anunciado nesta terça-feira (15), é 27% maior que o programado para 2015, de pouco menos de R$ 2,5 bilhões.

Apesar desse crescimento, o montante destinado à distribuição, área encarregada da “entrega” da energia aos consumidores finais, vai encolher 27%, para R$ 570 milhões. A diferença em relação ao investimento programado para 2015 é de R$ 215 milhões.

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A empresa renovou na semana passada, por 30 anos, a concessão de sua distribuidora. Assim como as demais empresas do setor, ela terá de atender critérios mínimos de qualidade no fornecimento, mas as metas para os dois primeiros anos do novo contrato serão mais brandas que as atuais.

Outras áreas

A maior parte do investimento de 2016 deve ser destinada aos empreendimentos de geração e transmissão de energia. Essa área deve receber quase R$ 1,7 bilhão, 30% mais que o programado para este ano.

Incluindo os parques eólicos no Nordeste, o orçamento para a construção de usinas, linhas de transmissão e subestações chega a R$ 2,4 bilhões, ante R$ 1,6 bilhão em 2015.

A Copel Telecomunicações, por sua vez, terá R$ 146 milhões a seu dispor, 36% mais que o programado para 2015.

Em quatro anos, estatal investiu 78% do planejado

A julgar pelo histórico dos últimos anos, o investimento recorde que a Copel programa para o ano que vem não será totalmente executado. Entre 2011 e 2014, a empresa investiu R$ 7,5 bilhões, o equivalente a 78% do valor anunciado para o período.

O valor desembolsado até o terceiro trimestre deste ano indica que, em 2015, a empresa vai completar 11 anos investindo menos que o planejado. De janeiro a setembro, passados três quartos do ano, a companhia desembolsou cerca de R$ 1,6 bilhão, ou 64% dos R$ 2,5 bilhões programados para o ano inteiro, segundo o balanço mais recente.

A última vez em que o desembolso ultrapassou o planejado foi em 2004, quando a empresa programava gastar R$ 391 milhões e acabou investindo R$ 442 milhões.

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