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Por causa da greve

Correios promovem mutirão de entrega de correspondências no PR

Ação ocorrerá dos dias 8 a 9 deste mês em algumas cidades do estado devido à paralisação dos funcionários desde o dia 29 de janeiro

Greve de parte dos funcionários dos Correios em Curitiba ocorre desde 29 de janeiro | Marco Lima/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Greve de parte dos funcionários dos Correios em Curitiba ocorre desde 29 de janeiro (Foto: Marco Lima/Agência de Notícias Gazeta do Povo)

Os Correios realizarão nos dias 8 e 9 deste mês um mutirão de entrega de correspondências que ficaram paradas devido à greve dos funcionários do Paraná, iniciada no dia 29 de janeiro. Até as 17h30, a assessoria de imprensa da companhia não informou o número de cidades em que ocorrerá o mutirão nem o de correspondências paradas. A empresa afirma, no entanto, que são poucas as cidades do estado que receberão o mutirão e que há poucas entregas paradas no estado.

As informações com relação a quantidade de correspondências que não foram entregues, porém, são divergentes. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sitcom-PR), o Centro de Encomendas Especiais de Curitiba está "abarrotado". O sindicato afirma ainda que número de trabalhadores que aderiram as paralisações também é de ao menos 60% dos cerca de 6.700 funcionários do estado, número acima do alegado pelos Correios, que é de aproximadamente 6% do efetivo.

Serviços suspensos

Os Correios informam que por causa da paralisação os serviços de entrega com hora marcada, como o Sedex 10 e o Sedex 12, foram suspensos em algumas cidades. A empresa, porém, não informou quais são os locais que não oferecem os serviços.

Plano de saúde

A paralisação dos funcionários dos Correios ocorreu devido a um desentendimento quanto ao plano de saúde oferecido aos trabalhadores, a Postal Saúde. Segundo o Sitcom-PR, a empresa apresentou uma proposta de reestruturação que visa a privatização do plano, o Correios Saúde, o que compromete a renda dos trabalhadores e vai contra o acordo coletivo.

No último dia 4, os Correios alegaram que o plano de saúde não será privatizado e que não cobrará mensalidades de seus beneficiários. A empresa também entrou com um pedido de suspensão da greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST). O tribunal deve julgar o caso.

Segundo o Sindicato dos trabalhadores do Paraná, a adesão à paralisação chegou a 16 estados.

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