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Greve de parte dos funcionários dos Correios em Curitiba ocorre desde 29 de janeiro | Marco Lima/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Greve de parte dos funcionários dos Correios em Curitiba ocorre desde 29 de janeiro| Foto: Marco Lima/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Serviço de rastreamento

Para fazer o rastreamento das encomendas, os Correios informam que os usuários podem ligar para os serviços 3003-0100, em Curitiba, e para o 0800-725-7282, nas demais cidades do estado.

TST determina que pelo menos 40 por cento de funcionários dos Correios devem trabalhar durante greve

O ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou nesta sexta-feira (7), liminarmente, que pelo menos 40% dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), em greve desde o dia 29 de janeiro, devem permanecer em atividade em cada uma das unidades da empresa. Vitral fixou multa diária de R$ 50 mil, a ser paga pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares, em caso de descumprimento da decisão, mas atendeu apenas parcialmente ao pedido liminar interposto pela ECT, que queria permanência mínima de 80% do pessoal no trabalho.

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Os Correios realizarão nos dias 8 e 9 deste mês um mutirão de entrega de correspondências que ficaram paradas devido à greve dos funcionários do Paraná, iniciada no dia 29 de janeiro. Até as 17h30, a assessoria de imprensa da companhia não informou o número de cidades em que ocorrerá o mutirão nem o de correspondências paradas. A empresa afirma, no entanto, que são poucas as cidades do estado que receberão o mutirão e que há poucas entregas paradas no estado.

As informações com relação a quantidade de correspondências que não foram entregues, porém, são divergentes. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sitcom-PR), o Centro de Encomendas Especiais de Curitiba está "abarrotado". O sindicato afirma ainda que número de trabalhadores que aderiram as paralisações também é de ao menos 60% dos cerca de 6.700 funcionários do estado, número acima do alegado pelos Correios, que é de aproximadamente 6% do efetivo.

Serviços suspensos

Os Correios informam que por causa da paralisação os serviços de entrega com hora marcada, como o Sedex 10 e o Sedex 12, foram suspensos em algumas cidades. A empresa, porém, não informou quais são os locais que não oferecem os serviços.

Plano de saúde

A paralisação dos funcionários dos Correios ocorreu devido a um desentendimento quanto ao plano de saúde oferecido aos trabalhadores, a Postal Saúde. Segundo o Sitcom-PR, a empresa apresentou uma proposta de reestruturação que visa a privatização do plano, o Correios Saúde, o que compromete a renda dos trabalhadores e vai contra o acordo coletivo.

No último dia 4, os Correios alegaram que o plano de saúde não será privatizado e que não cobrará mensalidades de seus beneficiários. A empresa também entrou com um pedido de suspensão da greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST). O tribunal deve julgar o caso.

Segundo o Sindicato dos trabalhadores do Paraná, a adesão à paralisação chegou a 16 estados.

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