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Época de buscar o pagamento e Mega-Sena acumulada formam a receita para o que donos e gerentes de lotéricas e outros correspondentes bancários definem como "situação estressante". Em meio à greve dos bancos, os estabelecimentos já percebem um aumento no movimento de clientes, que deve chegar ao pico hoje.

Nos setores que consideram o sábado como dia útil, ontem foi a data-limite para que as empresas depositem o pagamento dos funcionários, e as lotéricas do centro de Curitiba já registraram uma procura maior que a habitual, mas há empregados que deixam para sacar o salário na sexta-feira. O movimento de hoje será reforçado pelos apostadores que sonham com os R$ 32 milhões que serão sorteados amanhã.

"Até a semana passada, a situação estava calma, mesmo com a greve nos bancos. Mas, desde segunda-feira, o movimento triplicou, já com os clientes que buscam as funções bancárias. Hoje [ontem] foi ainda pior, e para amanhã [hoje], com a Mega-Sena acumulada, estamos imaginando que o número de clientes chegue a quatro vezes o nosso movimento normal", diz Auxílio Suguimoto, dono das Loterias Muricy, no centro de Curitiba.

Mesmo assim, o maior volume de clientes realizando saques traz vantagens para as casas lotéricas, afirma Suguimoto. Ele explica que a quantidade de dinheiro guardado nos estabelecimentos diminui, o que também reduz o risco de assaltos.

Nos supermercados que atuam como correspondentes bancários, o cenário é semelhante ao do início da semana, com aumento já sentido no recebimento de contas. Na semana passada, a rede de supermercados Condor havia anunciado a possibilidade de fechar o correspondente bancário nos dias de maior movimento, por falta de pessoal, mas, apesar da demanda maior registrada nos últimos dias, o plano acabou descartado, segundo a assessoria de imprensa da rede.

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