Poucos dias depois de investir R$ 1,5 bilhão numa das maiores companhias de energia eólica do País, a CPFL negocia a incorporação da Ersa, uma promissora empresa de energias renováveis. Os entendimentos estão avançados e a operação pode ser fechada em breve, por meio de uma troca de ações entre a CPFL e os vários sócios da Ersa, liderados pela gestora de recursos Pátria.
Formalmente, a operação seria apresentada como uma fusão, para a criação da CPFL Renováveis. Pelo desenho já aceito pela maioria das partes, o controle da empresa ficaria com a CPFL, que teria uma participação de cerca de 60%. O restante ficaria com os atuais sócios da Ersa (Pátria, Eton Park, BTG Pactual, GMR Energia, Bradesco e DEG).
Os planos para a nova empresa incluem, num segundo momento, a abertura do capital para terceiros na bolsa de valores. Além de uma capitalização, o IPO (oferta pública inicial de ações, em inglês) funcionaria como uma porta de saída para os sócios da Ersa interessados em liquidar suas posições. Procurados, CPFL e Pátria não quiseram se pronunciar sobre a transação.
Fechado o negócio, a CPFL colocará na nova empresa seus ativos de energia renovável. A Ersa entraria inteira, com 18 usinas hidrelétricas de pequeno porte (PCHs, no jargão do setor) e 11 parques eólicos já em operação, em construção ou ainda na fase de projetos. A Ersa é uma empresa nova, com pouco mais de três anos de atividade, e vem sendo construída por um grupo de investidores arregimentados pelo Pátria, que cuida da gestão do negócio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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