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Os consumidores norte-americanos continuaram a tomar menos empréstimos em dezembro, o que resultou no 11º mês seguido de declínio no crédito ao consumidor - a mais longa sequência negativa desde o início dos registros, em 1943.

Segundo o Federal Reserve, o banco central norte-americano, o crédito ao consumidor encolheu em US$ 1,7 bilhão, para US$ 2,46 trilhões, em dezembro, refletindo principalmente uma forte retração no uso do cartão de crédito.

Os economistas esperavam um declínio maior, de US$ 8,5 bilhões. O declínio de dezembro foi o menor em 11 meses. O Fed revisou o dado de novembro para uma queda de US$ 21,8 bilhões, de um dado inicial de declínio de US$ 17,5 bilhões.

De acordo com o relatório do Fed, o crédito rotativo, ou uso do cartão de crédito, encolheu em US$ 8,5 bilhões, ou 11,7%, para US$ 866 bilhões em dezembro - marcado o 15º mês seguido de declínio. Em novembro, o uso do crédito rotativo havia encolhido 13,8%.

Porém, o crédito não-rotativo cresceu em US$ 6,8 bilhões, ou 5,2%, para US$ 1,591 trilhão em dezembro. Esta categoria inclui o financiamento para compra de automóveis. A recessão e a crise financeira forçaram as pessoas a reduzirem sua dependência de crédito.

Dados do governo indicam que os consumidores americanos começaram a economizar na metade de 2008. A poupança pessoal como porcentual da renda disponível estava em 4,6% em 2009, de 2,7% em 2008.

A poupança pode ser boa para o orçamento das famílias, mas pode ter efeitos macroeconômicos desagradáveis, uma vez que os gastos de consumo representam 70% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA.

O relatório de crédito ao consumidor exclui os empréstimos hipotecários residenciais e outros financiamentos garantidos por imóveis. Os dados tendem a ser altamente voláteis entre um mês e outro e são frequentemente revisados, mas fornecem detalhes importantes sobre como os americanos financiam seu modo de vida.

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