A criação de novos empreendimentos apresentou queda de 9,2% em novembro em relação a outubro, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, que registrou a criação de 145.048 companhias no décimo primeiro mês do ano, ante 159.700 criadas em outubro.
Com o resultado, já já foram abertos 1.762.704 novos empreendimentos no acumulado de 2014, alta de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado no acumulado de 2014, alta de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
O segmento de Microempreendedores Individuais (MEIs) foi o que registrou a maior criação de empreendimentos (107.374) em novembro, apesar da queda de 5,5% ante outubro.
Em segundo lugar, ficaram as sociedades limitadas, com 16.011 companhias, queda de 21,2% ante o mês anterior. Em seguida, aparecem as empresas individuais, com 14.092 novas companhias (recuo de 12% ante outubro) e empresas "de outras naturezas jurídicas", com 9.685 nascimentos (-21,8%).
Regiões
Entre as regiões, a Sudeste foi a que contabilizou maior aumento no número de nascimentos no acumulado do ano, alta de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
As regiões Sul (1,2%), Centro-Oeste (-0,1%), Nordeste (-0,9%) e Norte (-4,5%) aparecem em seguida no ranking de crescimento, no acumulado do ano.
Com o resultado, o Sudeste segue com a maior parcela de negócios abertos no País (51,2%), seguido por Nordeste (18%), Sul (16,4%), Centro-Oeste (9,3%) e Norte (5,1%).
Setores
O setor de serviços continuou sendo o mais procurado por quem quer empreender, tendo criado 1.036.389 novas companhias de janeiro a novembro, equivalente a 58,8% do total.
Em seguida, estão as empresas comerciais, com a abertura de 563.407 empresas (58,8%), e o setor industrial, com 147.594 empreendimentos (8,4%). Segundo a Serasa, nos últimos cinco anos, vem se notando "crescimento constante" na participação de empresas de serviços, acompanhado de um recuo do setor comercial.
Economistas da Serasa Experian avaliaram, no relatório com a divulgação dos dados enviado à imprensa, que fatores ligados às incertezas com relação à política econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e o quadro de estagnação da economia brasileira "pesaram negativamente" sobre a criação de novas empresas durante o mês de novembro no país.
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