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Commodities agrícolas

Crise não afetará demanda por alimentos, dizem embaixadores

A alta taxa de crescimento dos países que compõem o Bric (Brasil Rússia, Índia e China) foi um dos maiores motivos para a alta recente dos preços das commodities agrícolas. A análise é do embaixador e coordenador dos Conselhos Superiores Temáticos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Sergio Amaral.

Ele acredita que os preços caiam, a partir de agora. "Isso gerou uma grande demanda por matérias primas. Com a desaceleração da economia, por conta da crise financeira mundial, os preços tendem a cair", observou.

Para Amaral, a tendência do crescimento dos países emergentes não será tão grande. "Dificilmente, o crescimento vai se repetir a curto prazo", acredita. O embaixador alerta que os agricultores não precisam entrar em pânico. "Não será uma queda como a de 2003. As pessoas precisam de suprimentos, a demanda continuará em patamares elevados, mas não tão elevados como estava", alertou.

O embaixador da União Européia, João Pacheco, ressaltou que a crise financeira mundial não afetará os negócios entre o bloco e o Brasil. "O governo brasileiro tem um pacote de medidas eficiente para combater a crise. Não há por que pensar que a crise afetará os negócios e a economia real", disse Pacheco.

Na sua opinião, a Europa nãovai parar de consumir os produtos brasileiros. "Não tem razão para não continuarmos importando do Brasil. Somos o maior mercado parao país em termos de commodities agrícolas", ponderou. "A exportação brasileira não diminuirá no que depender da União Européia", enfatizou.

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