• Carregando...
Cubo Retail, a vertical de varejo comandada pela BRMalls dentro do novo Cubo Itáu, em São Paulo. | Divulgação/
Cubo Retail, a vertical de varejo comandada pela BRMalls dentro do novo Cubo Itáu, em São Paulo.| Foto: Divulgação/

Há uma semana, a BRMalls, maior administradora de shoppings da América Latina, estreou no comando da vertical de varejo do Cubo Itaú, centro de empreendedorismo e startups criado pelo Itaú Unibanco e pelo fundo Redpoint eventures em 2015 e que ganhou uma nova sede na Vila Olímpia, em São Paulo, no último dia 15 . A ideia é usar os 40 shoppings da companhia, que juntos chegaram a mais de R$ 22 bilhões em vendas em 2017, como um grande laboratório das novidades que serão desenvolvidas por startups e parceiros varejistas no Cubo Retail, nome oficial da vertical criada pela parceria.

“A vertical de varejo funciona como um elo para ajudar as startups a se beneficiar do ecossistema dos 40 shoppings [da BRMalls]. Ao mesmo tempo, os 10 mil lojistas e os consumidores, com quase 200 milhões de interações registradas anualmente, podem se beneficiar bastante das soluções que as startups do Cubo estão desenvolvendo”, contra o diretor-presidente da BRMalls, Ruy Kameyama.

LEIA TAMBÉM: “Cubão”, a nova sede do Cubo Itaú, vai focar em cinco segmentos de startups

Como já mostramos na Gazeta do Povo , o novo prédio do Cubo tem 14 andares, sendo que dez deles são duplos: no andar de cima fica a empresa líder do segmento, responsável por fazer a mentoria e também articular as conexões entre startups e grandes empresas do ramo; e no andar de baixo, startups em geral, também de outros segmentos.

Há ainda quatro outros segmentos prioritários no Cubo e que ocupam outros andares: saúde (com Dasa no comando), fintechs (com Itaú Rede no comando), educação (com Kroton no comando) e indústria (ainda sem empresa líder anunciada).

A BRMalls não diz quanto investiu no Cubo, mas sabe-se que, assim como outras empresas que participaram do projeto, essa parceria ajudou a viabilizar o novo prédio e custeou toda a estruturação do Cubo Retail.

LEIA TAMBÉM: Lucrativo, mas pouco produtivo. Setor da construção abraça as startups

Além de várias posições para startups, tanto as que já trabalhavam com varejo no antigo prédio quanto aquelas que ainda serão selecionadas para preencher as vagas em aberto, o Cubo Retail terá oito posições para colaboradores de grandes varejistas de diferentes setores, que poderão acompanhar e ajudar a desenvolver soluções em conjunto com as startups e in loco. Alguns varejistas pediram para ficar por algumas semanas, outros por alguns meses.

Segundo Kameyama, a primeira estratégia para estimular a conexão entre startups e grandes companhias e que deve ser colocada em andamento nas próximas semanas é convidar as empresas para participarem de eventos no Cubo Retail.

Dentro do varejo, um dos principais focos da BRMalls no Cubo Retail será o omnichannel, ou a integração entre canais off e online, solução apontada pelos especialistas como essencial para o futuro dos varejistas. “Por acreditar nisso é que a gente decidiu neste ano também fazer o nosso primeiro investimento em uma startup, que a Delivery Center, para ajudar a fomentar novas soluções de integração entre varejo online e offline”, explica Kameayma. A Delivery Center tem como CEO Andreas Blazoudakis, cofundador da Movile, dona de empresas como iFood e Sympla.

A seleção das novas startups de varejo é contínua, ou seja, não tem data para começar ou terminar, e é integrada à entrada geral de novas startups no Cubo. As inscrições podem ser feitas neste link.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]