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Em Curitiba, a realidade do carnaval é completamente diferente do Rio de Janeiro e de São Paulo. Os desfiles são subsidiados integralmente pela prefeitura, e com números bem mais modestos. No total, serão investidos R$ 425 mil reais, sendo R$ 172 mil às escolas de samba (R$ 25 mil para as escolas do grupo A e R$ 18 mil para as do grupo B).

O desfile acontece na Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, amanhã. As arquibancadas têm capacidade para 3 mil pessoas, mas estima-se que o público chegue a 15 mil, segundo a Fundação Cultural de Curitiba – que organiza a festa e gerencia os recursos, dividindo a verba de acordo com o número de participantes.

Segundo as próprias escolas, não há interesse das empresas em investir no carnaval da cidade, já que não há visibilidade. "Não há empresário que queira investir sem ter um retorno financeiro ou a marca divulgada", diz a presidente da escola de samba Embaixadores da Alegria, Suzy D’Avila. Ele conta que, normalmente, os gastos com as 450 fantasias, alimentação e transporte dos participantes ultrapassam o valor doado pela prefeitura e a ajuda extra vem da comunidade do bairro Santa Quitéria – em pequenos valores ou mesmo com a mão-de-obra.

A escola Leões da Mocidade tenta patrocínio privado há 3 anos, sem sucesso. O diretor de carnaval, Marcelo Nunes, diz que as escolas estão cada vez mais competitivas e, por isso, há necessidade de buscar outros recursos para fazer o desfile. Mas também diz que não há interesse dos empresários porque não há retorno financeiro para as empresas. Neste ano, a ajuda extra, de R$ 14 mil, veio de doações dos diretores da escola.

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