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Negócio

Curitibana Link planeja rastrear veículos nos EUA

Ancorada em um aumento de 40% na receita, rede de franquias de monitoramento prepara entrada no mercado norte-americano

O presidente da Link Silvio Torres afirma que a meta para 2015 é faturar R$ 32 milhões em toda a rede de franquias | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
O presidente da Link Silvio Torres afirma que a meta para 2015 é faturar R$ 32 milhões em toda a rede de franquias (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

Em um cenário de desaceleração na economia e retração dos investimentos, a rede curitibana de franquias Link Monitoramento fechou o ano passado na contramão. Aproveitando a popularização de uma tecnologia que tem se tornado mais acessível e atingido diferentes segmentos, a empresa registrou aumento de 40% em suas receitas, que somaram R$ 25 milhões em 2014. A meta para este ano é alcançar um faturamento, em toda a rede de franquias, de R$ 32 milhões, e preparar a ida do serviço para os Estados Unidos, na primeira empreitada da Link fora do país.

A empresa surgiu em 2009, já no sistema de franchising. A intenção, desde o início, foi descentralizar o serviço, fazendo com que cada franqueado se tornasse responsável por uma região em específico – evitando, assim, um grande investimento em uma central única de monitoramento. Hoje, as 50 franquias da Link acompanham de perto uma frota total de 30 mil veículos. A grande maioria, caminhões.

Necessidade do cliente

O bom momento da empresa curitibana se deve, em parte, a uma mudança no foco de atuação, fomentada por uma necessidade dos clientes. Antes implantado especialmente para aumentar a segurança dos condutores, o sistema da Link passou a ser adotado na gestão de frotas e logística das companhias, que passaram a acompanhar em tempo real, por meio de aplicativos para celular e softwares para computadores, a localização de seus veículos. Os sensores também conseguem avisar quando é preciso que o carro passe por uma manutenção, troca de óleo ou revisão no motor, entre outras necessidades.

"Hoje, somos experts em segurança, mas também muito bons em logística. A tecnologia de rastreamento vem evoluindo muito e ficando mais em conta. O conceito mudou. Uma pessoa física, por exemplo, pode nos contratar para colocar um sensor no carro do filho e poder acompanhá-lo pelo celular", relata o presidente da Link, Silvio Torres.

O rastreamento é feito via sinal de telefonia celular. Em geral, há uma taxa de habilitação que varia de R$ 350 a R$ 600, dependendo do equipamento, e uma mensalidade de R$ 69,90. Apesar de 97% das soluções serem usadas em veículos, os sensores também podem ser plugados em coleiras de animais de estimação, equipamentos eletrônicos, malas e outros objetos – tendência que tem ganhado força em todo o mundo, por meio da chamada "internet das coisas".

Foco em segurança

O plano da Link para este ano é ampliar sua cobertura geográfica, abrindo mais 25 franquias, em regiões como o Triângulo Mineiro, Oeste de Santa Catarina e Porto Alegre, e acelerar a abertura de sua operação nos EUA prevista para 2016. Estão na mira estados como Flórida, Nova Jersey e Massachussets. Lá fora, o foco deve ser mesmo em segurança. "O mercado norte-americano está sofrendo com muitos roubos de caminhões", diz o presidente da Link, Silvio Torres.

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