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Durante muito tempo, a professora aposentada Walderez Merlin foi responsável pela contratação das diaristas que trabalharam na sua casa. Há oito meses, optou pela agência. “É mais barato do que eu imaginava e muito mais confortável do que procurar alguém com referências e não ter garantias do serviço”, diz. Depois de testar algumas profissionais, Walderez elegeu uma de preferência para limpar a casa uma vez por semana. Se a moça precisa faltar, a agência substitui a profissional e a professora não fica sem atendimento.

A chance de ganhar mais tirou Ana Paula Souza de Oliveira, de 26 anos, de um consultório odontológico para fazer faxina. Com as clientes que atende via empresa, como freelancer, ganha o dobro do salário que recebia no antigo emprego. Ana está há quatro meses no mercado doméstico e a agência se encarrega de garantir as referências que não poderia dar às patroas pela pouca experiência se estivesse trabalhando por conta própria. “A rotatividade das clientes também é bacana: não tenho rotina, cada dia é em uma casa diferente”, diz.

Horário fixo

Já para Josiane Marques Belaguarda, de 32 anos, a certeza de ter horários rigorosamente cumpridos é uma das vantagens do trabalho de diarista. Durante mais de dez anos, ela foi empregada mensalista em casas de família e muitas vezes não tinha horário para chegar em casa. A intimidade com a patroa acabava aumentando a jornada.

“Um dia para pegar criança na escola ou para ficar até mais tarde porque ela ia se atrasar”, conta. A instabilidade do trabalho de diarista autônoma a levou para a agência. “Nem sempre tinha cliente e trabalhava de quinta a sábado. Hoje a agência faz tudo por mim, trabalho de segunda a sábado e ganho mais do que antes”, diz. (APF)

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