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A agenda econômica dos Estados Unidos renovou o otimismo dos investidores e deu gás para uma nova rodada de recuperação dos mercados nesta sexta-feira, com forte valorização das ações e nova queda da percepção de risco dos países emergentes.

A Bolsa de Valores de São Paulo cravou o sexto dia seguido de alta e colou no patamar de 53 mil pontos. Foi a melhor semana para a bolsa paulista em quase cinco anos.

O desempenho das ações brasileiras contribuiu para a forte queda do dólar, que desceu abaixo de 1,95 real em meio à entrada de divisas no país. Apesar do terceiro dia de desvalorização, o Banco Central continuou sem comprar dólares no mercado à vista por meio de leilões.

O mercado de juros futuros também acompanhou a melhora de humor. A maioria dos contratos negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) caiu mais de 1 por cento, e o mercado voltou a projetar corte de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juro na primeira semana de setembro.

O movimento foi incentivado por indicadores acima do esperado sobre a economia norte-americana logo pela manhã. As vendas de novas moradias cresceram 2,8 por cento, para uma taxa anualizada de 870 mil unidades no mês passado, e reverteram dois meses de queda.

Outro relatório mostrou que as encomendas de bens duráveis dispararam 5,9 por cento em julho, maior alta desde setembro, e que uma medida de investimento empresarial teve a primeira alta em três meses. Analistas estimavam que as encomendas de bens duráveis cresceriam apenas 1 por cento.

Com as notícias positivas, Wall Street registrou alta de mais de 1 por cento nos principais índices, e o risco Brasil voltou a cair a 200 pontos-básicos.

Veja como encerraram os principais mercados nesta sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,943 real, em baixa de 2,26 por cento. O volume no segmento interbancário foi de 1,968 bilhão de dólares.

BOLSA

O Ibovespa subiu 2,22 por cento, a 52.997 pontos. No acumulado da semana, a alta superou 9 por cento. O volume financeiro na bolsa foi de 4,3 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice de principais ADRs brasileiros fechou em alta de 3,77 por cento, aos 28.088 pontos.

JUROS

A maioria dos contratos de depósito interfinanceiro (DI) caiu na Bolsa de Mercadorias & Futuros. O DI janeiro de 2009 recuou a 11,63 por cento, enquanto o DI janeiro de 2010 ficou em 11,85 por cento.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subiu para 131,688 por cento do valor de face no final da tarde, oferecendo rendimento de 5,947 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

No final da tarde, o risco Brasil recuou 7 pontos, para 200 pontos-básicos. O EMBI+ estava em 228 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subiu 1,08 por cento, para 13.378 pontos. O Nasdaq avançou 1,38 por cento, a 2.576 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 1,5 por cento, para 1.479 pontos.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subiu e o rendimento caiu a 4,62 por cento no final da tarde, frente aos 4,66 por cento de quinta-feira.

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