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De público novo

As classes C e D deram impulso para que a Positivo In­­formática chegasse à liderança do mercado nacional de computadores com a venda de máquinas baratas e prestações a perder de vista. Agora a companhia trabalha para subir a escada social e conquistar mais clientes nas classes A e B. Um sinal dessa escolha está no plano de lançar dois modelos de notebooks ultraleves até o fim do ano.

Os notebooks, aliás, vêm ganhando terreno sobre os desktops. No segundo trimestre do ano, 40% das unidades vendidas eram computadores portáteis. A proporção era de 30% no mesmo período de 2008.

Desta vez, vai?

A picape brasileira da Renault, um modelo sobre o qual se fala há mais de três anos, pode finalmente sair do papel. Ao que tudo indica, começa a ser montada até o fim do ano na fábrica de São José dos Pinhais, sobre a base do hatch Sandero. O projeto havia empacado após o estouro da crise internacional, em 2008, e voltou a circular pela montadora em julho. Mas, recentemente, ficou quase duas semanas em banho-maria, por causa da greve dos metalúrgicos.

Gráfica no shopping

O Grupo Comunicare inaugura nesta semana sua terceira loja de impressão digital em shoppings. Será no Parkshopping Barigüi, em Curitiba – as outras duas ficam no Palladium, também na capital, e no São José, na região metropolitana. A Imprima Fácil oferece serviços de impressão rápida, plotagem e produtos personalizados e, segundo o diretor Raphael Manzoni, tem ajudado o grupo a compensar as oscilações nas encomendas de sua gráfica tradicional, mais voltada para grandes clientes.

Treinamento no cinema

A rede UCI de Cinemas, que em Curitiba opera nos shoppings Estação e Palladium, aluga suas salas de projeção para que empresas treinem funcionários e promovam palestras. Cada evento pode ter até 320 participantes e incluir almoços, coffee breaks e coquetéis. A divisão UCI Corporate tem crescido 50% ao ano, segundo a diretora de marketing da rede, Mônica Portella.

Rindo à toa

A Espaço Toyota, concessionária do Grupo Barigüi, registrou crescimento de 19% nas vendas, na primeira quinzena de setembro, mesmo período em que o mercado de automóveis leves caiu 10,3%, segundo dados de emplacamento do Detran-PR, na comparação com agosto. A Fórmula Renault, em Londrina, também foi bem, crescendo 91%. O desempenho é atribuído à combinação de IPI reduzido, troca de gestão e investimentos em marketing.

Consultoria gratuita

Os economistas do Paraná adiaram as comemorações do seu dia, de 13 de agosto para 25 de setembro e agora, superadas as restrições da gripe A (H1N1), retomam a programação com uma atividade de serviço para a comunidade. Quem passar pela Boca Maldita na sexta-feira poderá tirar dúvidas e obter informações de economistas, professores e estudantes. A promoção é do Corecon, o conselho regional da categoria.

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Shopping de vizinhança

O proprietário do Shopping Jardim das Américas, Dirceu Pastre (foto acima), começou há quase 12 anos com um pequeno centro comercial, em uma área de 8 mil metros quadrados no bairro que leva o mesmo nome, em Curitiba. Agora, o empresário anuncia uma nova etapa de expansão do empreendimento, que ao final dos próximos dois anos deve ampliar em pouco mais de 65% a área útil do shopping com a incorporação de três novas âncoras às três já existentes. Em entrevista ao repórter Alexandre Costa Nascimento, Pastre explicou que tenta manter o estilo de "shopping de vizinhança", fórmula que tem dado certo.

O que significa ser um "shopping de vizinhança"?

Crescemos junto com o bairro. De um pequeno centro comercial, há quase 12 anos, hoje somos um shopping que gera mais de mil empregos diretos. No passado, quem precisava revelar uma foto, por exemplo, tinha que ir ao centro da cidade. Hoje oferecemos 130 lojas diversas e cinema. Somos também o centro financeiro da região, já que concentramos alguns dos maiores bancos e quase todos os caixas eletrônicos. Sem contar um laboratório e um centro médico, o que nos diferencia dos outros shoppings.

Como será o plano de expansão?

O shopping começou com 8 mil metros quadrados e hoje tem 30 mil. Vamos ampliar em mais 20 mil metros quadrados, dobrando as vagas de estacionamento e a capacidade dos cinemas, criando mais 20 espaços para lojas e incorporando três novas âncoras, que devem ser uma livraria, uma rede de vestuário e outra de eletroeletrônicos. Também vamos incorporar o conceito de gourmet na praça de alimentação. Os projetos já estão em andamento

Qual a área de influência do shopping?

A área primária do shopping compreende entre 250 mil e 300 mil habitantes. Além disso, temos ao nosso lado o Centro Politécnico da UFPR que movimenta 30 mil pessoas ao dia, entre alunos e funcionários. Atendemos a um público estimado, em média, entre 350 mil e 400 mil frequentadores ao mês. A ideia é oferecer a este público tudo o que um grande shopping oferece, mas não precisamos, por exemplo, ter 8 joalherias; uma ou duas são suficientes.

A gestão é diferente dos outros shoppings?

A relação com os lojistas é muito mais direta, já que estamos todos no mesmo barco. Se um lojista fecha porque não vai bem, compromete todo o conjunto. Isso faz com que o diálogo seja muito mais direto. Não somos uma rede. As pessoas me conhecem, ando todos os dias nos corredores.

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