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O setor público consolidado ( que inclui, além da União os resultados dos estados, municípios e estatais) gastou muito mais do que arrecadou no ano passado e registrou, em 2015, o pior resultado em pelo menos 14 anos: um déficit primário de R$ 111,2 bilhões, o equivalente a 11,88% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2014, o resultado negativo havia sido de R$ 32,5 bilhões, ou 57% do PIB. Sem uma economia primária, o governo não conseguiu pagar os juros da dívida pública.

Só em dezembro, o setor público consolidado apresentou um déficit de R$ 71,7 bilhões, também o pior desempenho para meses de dezembro desde o início da série histórica, em 2001. Em 2014, o número foi de R$ 12,9 bilhões. No mês, o governo central eve um rombo de R$ 69,9 bilhões, as estatais ficaram negativas em R$ 974 milhões e os estados tiveram resultado também de deficitário em R$ 9,8 bilhões.

Sem ter economizado para pagar os juros da dívida, os juros nominais chegaram a R$ 501,8 bilhões no ano. Com isso, o chamado resultado nominal, que, teoricamente, deveria ser o resultado primário menos o juros, chegou a R$ 613 bilhões, o equivalente 10,34% do PIB. No ano anterior, a conta nominal havia somado R$ 343,9 bilhões ou 6,05% do PIB.

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