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Sem licitação

Deputado quer explicação para repasses de R$ 550 mil ao MST

A Caixa e o BNDES liberaram, sem licitação, R$ 200 mil e R$ 350 mil, respectivamente, à Associação Brasil Popular (Abrapo), entidade ligada ao MST

O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) enviou nesta segunda-feira, 24, ofício à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara pedindo que o colegiado convoque o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho para que ele explique os repasses da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao 6.º Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), promovido em Brasília.

Realizado em Brasília há duas semanas, a marcha terminou em conflito com a Polícia Militar do Distrito Federal na Praça dos Três Poderes e deixou 32 feridos, sendo 30 policiais. Os valores liberados sem licitação pela Caixa (R$ 200 mil) e pelo BNDES (R$ 350 mil) à Associação Brasil Popular (Abrapo), entidade ligada ao MST, foram revelados pelo jornal O Estado de S. Paulo.

"Exigimos uma explicação para este absurdo. Dinheiro público sem licitação está irrigando o caixa de um movimento que atua à margem da lei, promove depredação e, com se não bastasse, recebe o afago da presidente Dilma Rousseff", disse Goergen, em nota encaminhada por sua assessoria. O ofício também pede que os membros da Comissão de Agricultura aprovem a convocação dos presidentes da Caixa, Jorge Hereda, e do BNDES, Luciano Coutinho para tratar do tema. De acordo com a nota encaminhada por Goergen, o caso publicado hoje pelo jornal será discutido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em reunião agendada para o início da tarde desta terça-feira, 25.

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