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O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 1,2% em dezembro, para 66,1 pontos, na comparação com o mês anterior, considerando os dados ajustados sazonalmente. "O resultado representa uma acomodação da tendência de queda observada nos meses anteriores", destacou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em nota. A nota ainda acrescenta que o momento era bom no mercado de trabalho no fim de 2013.

A classe que mais contribuiu para o aumento do ICD em dezembro foi a dos consumidores com renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 4,2%. Na classe dos que possuem renda superior a R$ 9,6 mil, a alta foi de 3,0%.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

Emprego

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) registrou avanço de 2 1% em dezembro ante novembro, para 86,9 pontos, segundo dados com ajuste sazonal. "O resultado sinaliza o retorno a um ritmo de contratações mais parecido com o do primeiro semestre de 2013 embora ainda represente uma desaceleração em relação ao mesmo período do ano anterior", informa o Ibre/FGV.

Para chegar a esse resultado, os componentes que mais contribuíram positivamente para a alta do IAEmp foram aqueles que mensuram as expectativas dos empresários em relação à tendência dos negócios, da Sondagem de Serviços, com alta de 5 6%, além do quesito que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, da Sondagem da Indústria, com avanço de 2 5%.

O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

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