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Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Ciro Nogueira (PP-PI) prometem derrubar veto de Lula à desoneração da folha
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Ciro Nogueira (PP-PI) prometem derrubar veto de Lula à desoneração da folha| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Parlamentares da oposição prometem derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. O petista apontou "inconstitucionalidade" e "contrariedade ao interesse público" para vetar na íntegra, nesta sexta-feira (24), o projeto de lei que havia sido aprovado no Congresso.

"Ao vetar a lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento, Lula deixa claro seu projeto covarde de esfolamento arrecadatório. O veto será por nós derrubado, não tenho dúvida, para evitar mais uma desgraça desse governo irresponsável", declarou o deputado Ubiratan Sanderson (PL-SP).

Para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o "PT joga contra o Brasil" ao vetar uma lei que beneficiaria "os setores que mais empregam no país". "Parece que o primeiro programa inédito do Lula 3 é o Emprego Zero. O compromisso do presidente claramente não é com os trabalhadores, mas com a companheirada, contratada apenas para inchar a máquina pública. Esse lamentável veto certamente será derrubado pelo Congresso em velocidade recorde", escreveu o senador na rede X.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também disse que "Lula mostra que joga contra o trabalhador". Ele citou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, quando foi prorrogada "a desoneração dos setores que mais empregam no país como também fez o compromisso de incluir o setor da saúde na medida".

Na avaliação do deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), a decisão do governo, junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ocorre "diante do rombo crescente". "Se pensassem no impacto disso aos trabalhadores, estenderiam o benefício a outros setores. Trabalhadores e consumidores perdem", diz.

Como exemplo do impacto do veto, Orleans e Bragança cita o transporte público urbano. Segundo o deputado, o setor informou que "a tarifa média nacional deve aumentar mais de 30 centavos tirando renda do usuário do serviço e comprometendo os mais de 300 mil empregos do segmento".

O veto à desoneração também foi criticado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que relembrou as ações do seu governo em prol dos setores prejudicados. "A contratação de mão de obra encarece mais ainda para para os empregadores. Desemprego e inflação a vista", disse Bolsonaro.

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