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Dez preços para comparar com as ofertas da Black Friday

Promoção importada dos EUA, ação de venda exige pesquisa do consumidor para não comprar mais caro mesmo durante liquidação

No Brasil, liquidação começou no ambiente virtual e chegou às lojas físicas | Albari Rosa
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No Brasil, liquidação começou no ambiente virtual e chegou às lojas físicas (Foto: Albari Rosa /Gazeta do Povo)

A pesquisa de preço é a grande aliada do consumidor para não perder dinheiro em qualquer negociação. Independente da época do ano em que vai às compras, o cliente precisa estar atento aos preços e condições de pagamento oferecidos pelos vendedores para não ser enganado.

Tradicional no comércio americano, criada para zerar estoques e marcar o inicio do movimento das vendas de Natal, a Black Friday chegou ao mercado brasileiro em 2010, com a participação de 50 lojas virtuais, sob a organização do site Busca Descontos. O varejo brasileiro adotou a prática também em muitas redes de lojas físicas.

Em muitas situações, é comum os preços serem reajustados semanas antes da liquidação para depois voltarem ao normal, sob o disfarce de desconto. “Tanto pior, pois os consumidores não são tão inocentes e se chegarem a cair no conto do vigário, quando perceberem o engodo, se tornarão detratores do lojista que os enganou”, observa o consultor Fabrízzio Topper.

Em 2015, a liquidação será dia 27 de novembro. Muitas marcas preveem descontos especiais para o período, extrapolando o dia da Black Friday. O site Busca Descontos se mantém fiel à proposta inicial, de um dia de promoção, e tem quase 25 lojas parceiras na ação deste ano. Em 2014, foram 80 milhões de acessos no dia, com movimentação de quase R$ 872 mil na rede associada. A expectativa é movimentar R$ 978 milhões neste ano, um aumento de 12% em relação ao ano passado.

Segurança

Além dos preços, outra preocupação de analistas de e-commerce é quanto à segurança dos dados dos internautas que podem ser atraídos para golpes e fraudes, em sites inseguros ou falsos. Para evitar riscos, técnicos da Intel Security, braço de segurança cibernética da fabricante de componentes eletrônicos, relembram dicas e ferramentas que reduzem a vulnerabilidade da conexão.

“Muitas pessoas se impressionam com as ofertas anunciadas e se esquecem de tomar os devidos cuidados para se proteger de fraudes. O dispositivo usado, o e-mail recebido, o site em que será realizada a compra e até a rede em que você está conectado podem conter falhas e precisam de atenção para que as compras sejam realizadas de forma bem sucedida e sem complicações futuras”, comenta o engenheiro Thiago Hyppolito.

Uma das precauções é saber com antecedência os preços dos produtos que pretende comprar e, assim, poder avaliar se a oferta é ou não vantajosa ou até falsa, que pode atrair o consumidor para sites fraudulentos, que vão capturar dados bancários.

Outras medidas são utilizar somente sites conhecidos que mantenham sistemas de segurança e criptografia, não efetuar compras em redes de wi fi públicas ou abertas, manter dispositivos de proteção atualizados e não clicar em links recebidos por e-mail.

“Se a oferta foi boa, melhor entrar direto no site da loja, a partir do próprio navegador”, diz o consultor. Nessa linha de golpe, é preciso cuidado com o phishing, em que os criminosos enviam links aparentemente seguros para verificação de dados ou solicitando cadastros para obter descontos especiais.

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