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Presidente participou nesta terça da inauguração de um parque eólico em Sergipe | Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação
Presidente participou nesta terça da inauguração de um parque eólico em Sergipe| Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação

Incorporando o papel de candidata à reeleição num palanque feito sob medida para exaltar o governo federal, a presidente Dilma Rousseff atacou a oposição em discurso realizado nesta terça-feira (29) durante inauguração de parque eólico em Barra dos Coqueiros, na região metropolitana de Aracaju. Ao comentar o cenário do setor elétrico, alvo da mais recente briga com os tucanos, Dilma disse que, antes, as empresas estatais estavam proibidas de investir porque a "ideia era privatizá-las".

"Ao mesmo tempo, o setor privado não sabia e não tinha garantias de estabilidade para investir", atacou a presidente, dizendo que nada funcionava na época, "inclusive o mercado atacadista de energia". "Quando iniciamos o processo (de reforma no setor elétrico), a primeira coisa que fizemos foi deixar todo mundo voltar a investir", argumentou Dilma.

O discurso da presidente retomou o tom incisivo adotado na semana passada, quando ela anunciou a redução no valor da tarifa da energia elétrica em rede nacional de rádio e televisão. A postura foi acompanhada pelas demais autoridades presentes à cerimônia realizada hoje. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que o Brasil tem "absoluta segurança energética para o seu crescimento", criticando o "tsunami de desinformação" feito pelos "arautos da desgraça".

A presidente voltou a garantir que a conta de luz será reduzida e que não faltará energia para o País crescer. "Aproveito para dizer que este ano vamos bater um recorde. Vai ser o ano em que mais energia vai entrar na nossa matriz. Estou falando que no Brasil inteiro vai entrar 8,5 mil megawatts."

Dilma ressalta avanço na energia térmica Durante inauguração de um parque eólico em Sergipe nesta terça-feira, a presidente disse que o país tinha um setor elétrico que, quando precisava, não conseguia importar energia do Sul para o Sudeste e Nordeste. Destacou a produção das termelétricas e disse que, antes, "tínhamos 4 mil megawatts (MW) de energia térmica e esse número hoje chega a 14 mil MW".

No Brasil, segundo a presidente, temos 121 mil MW de energia. "Para vocês terem uma ideia, eu estive há três dias no Chile e lá não tem nem 10% de energia. Vamos dobrar os 121 mil megawatts em 15 anos."

A presidente voltou a garantir que a conta de luz será reduzida e que não faltará energia para o País crescer. "Aproveito para dizer que este ano vamos bater um recorde. Vai ser o ano em que mais energia vai entrar na nossa matriz. Estou falando que no Brasil inteiro vão entrar 8.500 megawatts."

Na avaliação de Dilma, o Brasil é um dos países que estão chegando mais perto de ter energia para todos os lares. "Temos todas as condições para chegar à mais afastada comunidade e garantir energia elétrica. O Brasil, com mais essa contribuição, tem energia suficiente para assegurar que este ano será de grande crescimento das nossas oportunidades."

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