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Presidente

Dilma critica Europa e imita Lula: nunca antes na história deste País

Ela disse que tem adotado medidas contra a crise e os juros "estão num nível como nunca antes na história desse País"

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (13) que não recorrerá a medidas de austeridade no combate à crise econômica, como fazem alguns países da Europa, como a Espanha. Segundo ela, o Brasil usa uma fórmula mais eficiente: fomentar o desenvolvimento "distribuindo o bônus para o povo".

"Hoje eles (os espanhóis) estão cortando o 13° salário, 30% do salário dos vereadores e aumentando os impostos e (mesmo assim) o país vai de mal a pior", disse a presidente na cerimônias de lançamento da pedra fundamental do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEO) e de "batismo" da plataforma P-59, da Petrobras, em Maragojipe, Bahia.

A presidente afirmou ainda que seu governo age para garantir que o país tenha o melhor desenvolvimento possível. Na quinta, para rebater críticas sobre o fraco avanço da economia no dia em que o Banco Central informou que a atividade ficara estagnada em maio, a presidente afirmou que "uma grande nação não se mede pelo PIB".

Dilma disse que tem adotado medidas contra os gargalos que entravam o crescimento, entre elas a redução dos juros - "que estão num nível como nunca antes na história desse País" -, a redução de impostos e a prática de "taxas de câmbio que impedem que a industria brasileira seja sucateada".

No discurso, a presidente se comprometeu a continuar reduzindo o chamado "custo Brasil" e a usar a crise internacional como oportunidade de crescimento, sem "reduzir os salários e os ganhos sociais que os trabalhadores conquistaram ao longo de uma vida de luta".

Dilma também aproveitou para elogiar seu mentor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não perdeu a oportunidade de alfinetar os governos anteriores à era petista: "Eles disseram que essa plataforma não era possível, que estávamos completamente loucos em fazer plataforma no Brasil."

Analisou que essa mentalidade teria sido fatal para a indústria naval brasileira que chegou a ser a segunda do mundo antes da década de 1980 e depois entrou em decadência. A crise no setor só teria sido revertida graças à "teimosia de um brasileiro chamado Lula. Ele acreditou na capacidade do brasileiro".

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