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Davos

Dilma diz que estabilidade da moeda é "valor central" do Brasil

Dilma também comentou, durante o discurso, as manifestações ocorridas em 2013 | REUTERS/Ruben Sprich
Dilma também comentou, durante o discurso, as manifestações ocorridas em 2013 (Foto: REUTERS/Ruben Sprich)

A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (24), em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que o controle da inflação e o equilíbrio das contas públicas são "requisitos essenciais para assegurar a estabilidade econômica". "A estabilidade da moeda é hoje um valor central do nosso país, da nossa nação".

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, fechou 2013 em 5,91% - abaixo do teto da meta do governo, de 6,5%, mas acima do esperado pelo mercado, que previa alta entre 5,82% e 5,83%.

Em sua fala, Dilma disse que as despesas do governo federal estão sob controle e disse que a meta do superavit primário de 2014 será condizente com a política de redução do endividamento público.

De acordo com ela, o objetivo do governo é tornar e economia brasileira cada vez mais competitiva, o que demanda uma gestão cada vez melhor dos recursos públicos, reduzindo a burocracia.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que o ciclo de aperto iniciado no ano passado ajudou reduzir a inflação no país, mas que é preciso avançar nessa direção.

Ela também comentou, durante o discurso, sobre as manifestações ocorridas em 2013, "indispensáveis no processo de construção da democracia".

Saída da crise requer foco de médio e longo prazo

Dilma Rousseff afirmou também que a confiança é indispensável para que o mundo se recupere completamente da crise financeira global de 2008, "a mais profunda e complexa desde 1929", disse.

"A saída definitiva da crise requer enfoque que não privilegia apenas o curto prazo. É imprescindível resgatar horizonte de médio e longo prazos em nossas avaliações", afirmou a presidente.

Dilma disse ainda que mesmo que as economias desenvolvidas mostrem sua importância para a recuperação global, "os emergentes continuarão a desempenhar um papel estratégico". Segundo ele, são os emergentes os países com maior capacidade de investimento e consumo.

Para a presidente, "é apressada a tese segundo a qual economias emergentes serão menos dinâmicas". "Os emergentes serão dinâmicos porque têm grandes oportunidades", disse.

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