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Difícil mesmo é lembrar do bem que as sacolas oxibiodegradáveis farão ao meio ambiente quando a meia dúzia de caixinhas de suco infantil se esparrama no trajeto entre o balcão da caixa registradora e o carrinho do supermercado, antes mesmo de chegar ao estacionamento. Sem contar o número infinitamente maior de embalagens que sou obrigada a levar para casa, uma vez que não dá para colocar na mesma sacolinha mais do que duas unidades de qualquer coisa. Se forem pesadas e pontiagudas, tanto pior. Ela vai rasgar quando você mais precisar dela.

Ok, a sacola vai se despedaçar lá no aterro sanitário, contribuir para a drenagem do solo e será um plástico inteiro a menos que leva anos demais para se desintegrar na natureza. O problema é que dificilmente ela vai chegar inteira à caçamba do caminhão de lixo. Porque vai derreter sim, mas na minha mão. Ou no interior do porta-malas do carro, complicando ainda mais a tarefa de carregar as compras escada acima. Pior para quem precisa fazer o carreto a bordo do transporte coletivo. Haja equilíbrio para chegar em casa com as compras devidamente acondicionadas.

Bom mesmo seria um produto completo, que aliasse a tecnologia biodegradável com a função essencial da sacola.

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