A dívida mobiliária federal interna cresceu 2,12 por cento em julho frente ao mês anterior, para 1,349 trilhão de reais, mostraram dados do Tesouro Nacional nesta quinta-feira.
A alta resultou da emissão líquida de 16,6 bilhões de reais em títulos e da apropriação de juros no valor de 11,41 bilhões de reais.
No mês passado, a dívida sofreu, mais uma vez, o impacto de emissões feitas para empréstimo do Tesouro para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Do total de 25,18 bilhões de reais emitidos pelo Tesouro em julho, 25 bilhões de reais foram referentes à emissão de LFTs para a concessão de crédito para o BNDES.
Um empréstimo de 100 bilhões de reais ao banco estatal foi uma das medidas anti-crise tomadas pelo governo. O Tesouro já repassou 64 bilhões de reais do total prometido.
Em julho, a parcela da dívida interna atrelada à taxa Selic aumentou para 39,85 por cento do total, incluindo os contratos de swap, contra 37,71 por cento em junho. A parcela dos papéis prefixados, considerados melhores para o gerenciamento da dívida, caiu para 30,06 por cento, frente a 31,74 por cento no mês anterior.
A participação dos títulos atrelados ao câmbio caiu para 0,80 por cento, contra 0,90 por cento do total em junho, enquanto a dos papéis atrelados a índices de preços caiu para 27,88 por cento, contra 28,15 por cento do total.
-
Marco Civil da Internet chega aos 10 anos sob ataque dos Três Poderes
-
STF julga ações que tentam derrubar poder de investigação do Ministério Público
-
O difícil papel da oposição no teatro eleitoral da Venezuela
-
Ratinho e Bolsonaro superam “efeito Kassab” para aliança PSD-PL em Curitiba e mais sete cidades
Deixe sua opinião