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O Federal Reserve considerou opções ainda mais drásticas para estimular a economia antes de decidir pela compra de 600 bilhões de dólares em títulos, de acordo com a ata da reunião divulgada nesta terça-feira que mostrou uma instituição resoluta, mas dividida.

O Fed revisou para baixo suas previsões de crescimento econômico no próximo ano, e vê o desemprego em níveis significativamente mais altos do que estimava nas últimas previsões oficiais em junho.

A maioria dos membros do Comitê de Mercado Aberto, braço do Fed para definição de políticas, apoiou o plano de elevar a compra de ativos num esforço para reduzir as taxas de juro de longo prazo e tentar estimular a atividade econômica.

Em uma rara e imprevista reunião realizada por meio de videoconferência em 15 de outubro, os membros debateram uma série de novos caminhos para a política, incluindo a possibilidade de traçar metas para os rendimentos dos bônus e melhorar sua comunicação, instituindo briefings do presidente Ben Bernanke.

Nesta terça-feira, o Departamento de Comércio informou que a economia dos EUA cresceu 2,5 por cento no terceiro trimestre, O dado veio acima dos 2 por cento estimados anteriormente, mas ainda não num patamar suficiente golpear a taxa de desemprego, de 9,6 por cento.

Nesse cenário, a ata do Fed descreveu a medida de novembro como um seguro contra o risco de desinflação --e potencialmente até um ataque de deflação.

Ainda assim, nem todos os membros do Fed acreditam que a nova política, que levantou polêmica no país, ajudará a tirar a economia da estagnação.

"Alguns membros esperavam que a contínua falta de recursos levasse a mais desinflação nos anos à frente", afirma a ata. "Contudo, outros pensaram que a posição excepcionalmente frouxa política monetária, aliada à alta dos preços de energia e commodities... criaria um ambiente mais propício ao aumento da inflação."

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