O dólar caía nesta quarta-feira, mas continuava acima do nível de 1,56 real em outra sessão de pouca volatilidade e liquidez reduzida após as medidas do governo na semana passada.
A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,43 por cento, a 1,5610 real para venda.
A taxa Ptax, usada como referência para a liquidação de contratos futuros e outros derivativos, fechou a 1,5651 real para venda, em leve queda de 0,03 por cento.
Em relação a uma cesta com as principais divisas, o dólar tinha desvalorização de 0,64 por cento às 17h, refletindo principalmente a subida do euro após o corte inesperado dos juros na Suíça.
Os investidores mostravam preocupação com a possibilidade de uma estagnação do crescimento global. Nesta quarta-feira, dados do setor de serviços revelaram uma desaceleração da atividade na Europa e na Ásia.
No Brasil, no entanto, os investidores continuavam cautelosos diante da adoção, na semana passada, de um imposto sobre operações com derivativos.
"Os bancos não estão aumentando posição vendida", disse o consultor financeiro da Previbank DTVM Jorge Lima.
O diretor de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel,também avalia que o mercado ainda está "meio devagar".
"Ainda estão avaliando o IOF em cima das operações de futuro."
Dados do Banco Central mostraram que, ao menos no mercado à vista, os investidores correram para se ajustar às novas medidas. A entrada líquida de dólares no país cresceu no mês passado ao maior volume em quatro anos, com 3,692 bilhões de dólares em apenas um dia, logo após o anúncio do novo imposto sobre derivativos ocorrido no dia 27.
O fluxo cambial em julho ficou positivo em 15,825 bilhões de dólares.
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