O cenário externo voltou a influir no comportamento do dólar comercial no Brasil. A moeda americana encerrou os negócios desta segunda-feira queda, cotada a R$ 2,112 para compra e R$ 2,114 para venda. O Banco Central retomou os leilões de compra de dólares e, de acordo com fontes de mercado, teria concordado com propostas de compra a R$ 2,1210.
Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou estável, depois de um dia de muita volatilidade. A bolsa paulista operou de olho no desempenho dos mercados internacionais.
Bovespa
O Ibovespa registrou variação negativa de 0,06%, para 39.751 pontos. O giro financeiro foi de R$ 1,981 bilhão, abaixo da média diária do ano de R$ 2,36 bilhões, de acordo com informações da Reuters.
O destaque do dia ficou com Vale do Rio Doce (VALE5.SA), que avançou quase 3% com o maior giro da bolsa, por expectativa positiva quanto ao resultado das negociações sobre o reajuste dos contratos de minério de ferro.
Os investidores aproveitam o dia para ajustar suas posições ao comportamento do mercado internacional na última sexta-feira, quando a Bovespa permaneceu fechada devido ao feriado de Tiradentes. Na sexta-feira, o barril do petróleo superou os US$ 75 em Nova York, o Dow Jones fechou praticamente estável e o Nasdaq caiu 0,8%.
Juros
Os juros futuros iniciaram a semana com índices em alta, com as atenções do mercado voltadas a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, que deverá sinalizar as próximas decisões do colegiado para a taxa Selic.
As taxas dos contratos de DI futuro, negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e com vencimento para janeiro de 2008, registraram variação de 14,69%, com alta de 0,09 ponto percentual em relação ao fechamento de sexta-feira.
Os contratos com vencimento em outubro de 2006, registraram taxa de 15,00% e o de janeiro de 2007, taxa de 14,76%. No fechamento de sexta-feira, as taxas apontadas por estes contratos eram, respectivamente de 14,97% e 14,72%.
Black
No mercado paralelo, o dólar fechou cotado a R$ 2,3000 para venda.



