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O dólar reduziu o ritmo de queda nos negócios desta tarde, após a realização de mais um leilão de compra do Banco Central. Às 14h49m, a moeda americana recuava 0,22%, valendo R$ 2,284 na compra e R$ 2,286 na venda. O risco-país marcava 294 pontos centesimais, com alta de 3 pontos no dia. Uma leve realização de lucros continua a acompanhar a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que recuava 0,16%, aos 34.948 pontos. Os negócios totalizavam R$ 1,004 bilhão.

O Banco Central vendeu 8.400 contratos de swap reverso, correspondentes a US$ 399 milhões. Na prática, a venda desses contratos equivale a uma compra de dólares futuros por parte do Banco Central. Ela ajuda a conter a baixa da cotação, junto com as compras de dólares feitas também pelo BC no mercado à vista.

- A Bovespa tem uma correção natural depois de quatro dias seguidos de alta, com dois recordes consecutivos. As bolsas americanas estão fracas e acabam por incentivar a correção - disse um operador de uma corretora paulista.

O mercado futuro de juros opera com oscilações mínimas. Além da baixa do dólar, o destaque do dia foi o resultado do IGP-DI de 2005, de 1,22%, o menor desde a criação do indicador. Em dezembro, a taxa ficou em 0,07%.

Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores baixas são de Brasil Telecom PN (-2,84%) e VCP PN (-2,60%). As ações da Brasil Telecom recuam em repercussão à provisão de R$ 622 milhões anunciada pelo grupo pela manhã, devido a gastos extras em 2005. A ação da VCP foi uma das maiores quedas de 2005, refletindo a queda do dólar e a perda de receita com exportação. As maiores altas do índice são de Caemi PN (+5,21%) e Sadia PN (+3,64%).

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