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Imagem de Dark Phoenix, o próximo filme da franquia X-Men,  que estreia nos cinemas em junho deste ano, e agora passa a ser da Disney. | Reprodução 21st Century Fox/
Imagem de Dark Phoenix, o próximo filme da franquia X-Men, que estreia nos cinemas em junho deste ano, e agora passa a ser da Disney.| Foto: Reprodução 21st Century Fox/

A Disney oficializou na terça-feira (19) a compra do estúdio 21st Century Fox por US$ 71,3 bilhões a partir da meia-noite desta quarta (20), 1h da manhã no horário de Brasília. O acordo entre as duas empresas tinha sido anunciado em dezembro de 2017 e vinha sendo costurado desde então, tentando atender também as restrições e medidas de órgãos regulatórios.

No Brasil, por exemplo, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impôs, em fevereiro deste ano, que a Disney vendesse a Fox Sports para poder ficar com a ESPN. No último dia 11, a RedeTV mostrou interesse na compra da Fox Sports

Mas não é só na área esportiva que o negócio gerará mudanças. Direitos de franquias como X-Men e Avatar, da distribuidora Fox Searchlight, responsável por sucessos como A Forma da Água, dos canais a cabo FX e da National Geographic também passam para a Disney.

Segundo o Wall Street Journal, a empresa Disney-Fox é resultado de uma corrida por escala que vem ocorrendo em Hollywood, diante da necessidade de se ter volume e frequência de produtos não só nas telas do cinema, mas nos serviços de streaming, parques de diversões e até na indústria de brinquedos e entretenimento em geral.

Além da Fox, a Disney também adquiriu recentemente a Pixar, dona de franquias como Toy Story, a Marvel Entertainement (Vingadores) e a Lucasfilme (Star Wars). Além disso, a Disney também prepara o lançamento de um serviço de streaming, o Disney +, que irá concorrer diretamente com o Netflix e já lançou outro vinculado à programação da ESPN, o ESPN+.

A aquisição da Time Warner pela AT&T, em andamento nos Estados Unidos e em mercado internacionais como o Brasil, é outro exemplo dessa corrida e também a quarta maior da história das telecomunicações no mundo. No caso do Brasil, a Anatel emitiu parecer contrário à fusão das duas empresas neste mês, segundo informações do Valor PRO e do site especializado Tele.Síntese. De acordo com as duas publicações, a superintendência de Competição da agência entende que a lei do SeAC (a lei da TV paga) proíbe a compra de empresa que produz e programa conteúdo audiovisual (Time Warner) por uma operadora de telecomunicações (AT&T, dona da Sky).

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