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O principal objetivo de Rodrigo da Rocha Loures, em seu segundo mandato à frente da Fiep, é dobrar o porte da indústria no estado. "É perfeitamente possível dobrar o número de empregados de 500 mil para 1 milhão de pessoas", diz. Em seu planejamento, pretende elevar os investimentos produtivos, que foram de R$ 71 milhões de 2004 a 2007, para R$ 88 milhões até 2011.

O curitibano Rodrigo da Rocha Loures, 64 anos, é casado com a artista plástica Vera Lília, tem três filhos – Rodrigo (deputado federal pelo PMDB), Isabel e Larissa – e é avô de sete netos. Ele estudou administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e começou a vida de empresário como fazendeiro em Londrina, no interior do Paraná. Seu maior empreendimento industrial, a fábrica de alimentos Nutrimental, começou a operar em 1971, como fornecedora de merenda escolar, e hoje lidera o mercado de barras de cereal. Nascida de pesquisas em tecnologias de alimentos da UFPR, preconizou o rumo que Rocha Loures daria à Fiep: em seu primeiro mandato, criou uma Academia de Doutores para fomentar a comunicação entre empresas e faculdades, o Observatório da Indústria para estimular investimentos em "setores portadores de futuro" e a Universidade da Indústria, além de apoiar os Arranjos Produtivos Locais (APLs).

A representação setorial de Rocha Loures começou com a vice-presidência da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação e depois como presidente da Associação Brasileira da Indústria de Nutrição. Hoje ele é vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde também ocupa a presidência do Conselho de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (Copin). Integra ainda o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) da Presidência da República.

Ano passado, antes das eleições, a Fiep deu uma guinada política com a Rede de Participação Política do Empresariado, que agrega 5 mil pessoas.

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