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A escola de música Academia do Rock, de Curitiba, busca franqueados no Paraná, São Paulo e Santa Catarina | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
A escola de música Academia do Rock, de Curitiba, busca franqueados no Paraná, São Paulo e Santa Catarina| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Apesar de o setor de franquias ter sentido os efeitos da crise em 2015 e registrado o menor crescimento dos últimos quatro anos, o número de novas marcas que recorreram ao sistema para dar início ao projeto de expansão continua crescendo. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), 131 novas empresas de diferentes segmentos iniciaram operações no ano passado, sendo sete companhias paranaenses.

Os dados da ABF mostram que existem 3.073 marcas em operação no país, número superior em 4,5% ao registrado em 2014. Para uma empresa constituída, a principal vantagem de aderir ao franchising continua sendo a possibilidade de ganhar escala rapidamente a um custo baixo. Depois que a empresa estiver formatada para virar franquia, os próprios interessados investirão capital próprio para abrir unidades em diferentes regiões do país.

Entre outras vantagens apontadas por especialistas, estão: fortalecimento da marca, ocupação territorial e mais eficiência. Como a administração das unidades é de responsabilidade do franqueado, o proprietário da marca pode dedicar mais tempo na gestão do negócio como um todo.

De olho nessas oportunidades, sete marcas com sede no Paraná estrearam no segmento de franquias em 2015. Confira quais são as empresas e as condições para ser um franqueado:

Academia do Rock

Depois de passar oitos meses estruturando processos, manuais e layouts, a escola de música curitibana Academia do Rock entrou para o franchising em 2015. A ideia é levar para outras cidades a fórmula que garante à escola de música mais de 300 alunos que aprendem do blues ao heavy metal todos os meses. O investimento inicial para ser um franqueado é de R$ 250 mil, com tempo de retorno entre 18 e 36 meses. O faturamento médio mensal é de R$ 65 mil e é necessária uma área de, no mínimo, 180 m². São cobrados roylaties de 7% sobre o faturamento bruto mensal. A marca busca por franqueados no Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Da Fazenda

Fundada em Ponta Grossa, a Da Fazenda é um açougue gourmet que já nasceu visando o mercado de franquias. Além de contar carnes nobres no cardápio e com a presença de um butcher expert (especialista em carnes), a loja inclui espaço para cursos, eventos e degustações. O investimento total varia de R$ 400 mil a R$ 730 mil, com tempo de retorno de 24 a 60 meses. A taxa de royalties varia de 3,4% a 4,9% e o faturamento médio mensal é de R$ 120 mil. O foco inicial da marca é fechar o ano com dez açougues em diferentes cidades do Paraná e de Santa Catarina.

Reprodução/Facebook

Eu Magro

Franquia curitibana de venda de serviços voltados ao emagrecimento e melhora da qualidade de vida, a Eu Magro ofereceu um programa multidisciplinar para quem quer perder peso sem usar medicamentos. A empresa foi fundada pela psicóloga Francielli Scharnovski Gonçalves em 2012 e no ano passado se estruturou para entrar no franchising. O investimento total varia de R$ 50 mil até R$ 260 mil, com tempo de retorno de 12 a 24 meses. O faturamento médio mensal é estimado em R$ 75 mil e, sob o valor bruto mensal obtido pela unidade, incide uma taxa de 6% de royalties e de 1,5% de propaganda.

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IBDIN

Fundado em 2007, o Instituto Brasileiro de Desenho Instrucional (IBDIN) é referência na formação de designers instrucionais e oferece capacitação, gestão e comercialização de soluções de ensino a distância (EAD). A marca, que estrou no franchising em julho do ano passado, oferece dois formatos de franquia: home office e escritório físico. É possível também abrir uma unidade somente comercial, para vender as soluções desenvolvidas pela equipe do instituto ou uma loja com foco do desenvolvimento de soluções em EAD. A taxa de franquia varia entre R$ 10 mil e R$ 30 mil, com tempo de retorno de 6 a 12 meses. Não há taxa de royalties no primeiro ano e, a partir do segundo, é cobrado R$ 500 mensais ou 10% sobre o faturamento bruto mensal.

Reprodução/Facebook

Kangooshop

A Kangooshop é uma empresa britânica de travel shop que mantém escritório administrativo de sua filial brasileira na cidade de Maringá. A empresa opera vending machines interativas com itens para viajantes, como escova e pasta de dente, eletrônicos, entre outros produtos e serviços. Os produtos são colocados em aeroportos, rodoviárias e hotéis – o porte do equipamento varia com o ponto de venda. O franqueado será responsável por gerir essas máquinas. O valor da taxa de franquia é de R$ 19 mil e a taxa de instalação depende do ponto de venda, variando de R$ 30 mil a R$ 130 mil, com payback entre 10 e 24 meses. A taxa de royalties é de 10% do faturamento bruto, além de 3% de taxa de marketing.

Reprodução/Site

Kapazi

A Kapazi é uma empresa localizada na Região Metropolitana de Curitiba que fabrica e vende tapetes personalizados há 35 anos. Para expandir, a empresa busca franqueados em todo o país que atuem como representantes comerciais. A principal atividade será cuidar da parte comercial, visitando clientes de todos os portes e oferecendo os produtos. Como não é necessário ter um espaço físico, o investimento total para ser um licenciado é de R$ 9.990. O tempo de retorno é de 6 meses e é cobrado R$ 59,90 de taxa de marketing e propaganda.

Reprodução/Site

Portugalo

Marca da Santo André Alimentos, o Portugalo é food trcuk especializado na gastronomia portuguesa. O franqueado recebe os produtos prontos e ultracongelados, necessitando apenas finalização. Segundo a marca, esse processo garante a qualidade dos produtos, possibilita maior potencial de faturamento, além de reduzir perdas e custos operacionais. Presente em Curitiba, a marca busca franqueados no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O investimento inicial para o food truck é de R$ 280 mil, com tempo de retorno de 18 a 24 meses. O faturamento médio mensal é de R$ 65 mil e são necessários, no mínimo, três funcionários.

Reprodução/Facebook
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