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Empresário investiu R$ 100 mil para desenvolvimento de máquina e criação do plástico sustentável | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Empresário investiu R$ 100 mil para desenvolvimento de máquina e criação do plástico sustentável| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A partir da solicitação de um cliente, que tinha muitas perdas ao empacotar os produtos que vendia via e-commerce, a JB Adesivos teve a ideia de desenvolver um equipamento para agilizar o processo de embalagem. A empresa de Pinhais criou uma máquina capaz de embalar produtos sem dobras e perdas de material, usando um plástico ecologicamente correto.

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O processo de embalagem de produtos ainda é feito de maneira manual por grande parte das empresas que atuam no e-commerce, principalmente no caso de pequenos negócios. Elas compram o plástico dupla face, que tem alta durabilidade e não é translúcido, e empacotam os itens que comercializam.

O problema, segundo João Alberto Dal Poggetto, proprietário da JB Adesivos, é que os plásticos são vendidos em tamanho padrão, o que ocasiona perdas. “São cinco tipos de tamanhos, se eu tenho uma encomenda muito pequena, acabo desperdiçando muito material”, explica.

A máquina desenvolvida pela JB Adesvisos faz todo o processo de embalagem automaticamente, ajustando o plástico ao tamanho da encomenda. “Buscamos agilizar o processo de embalagem, que ainda é muito manual, e evitar perdas de material”, diz Dal Poggetto.

O equipamento já existe no país e no exterior, mas a um custo elevado, principalmente para pequenas empresas. A ideia da indústria de Pinhais é tornar a tecnologia acessível a grande parte dos negócios. A máquina está em fase de protótipo e a fábrica busca financiamento para começar a produzi-la em escala comercial.

Plástico sustentável

Enquanto trabalhava no protótipo da máquina, João Alberto Dal Poggetto teve a ideia de desenvolver um plástico sustentável para embalar as mercadorias. O material precisava ter alta durabilidade e, ao mesmo tempo, capacidade de se decompor mais rápido do que os materiais tradicionais.

Com o auxílio do Centro de Tecnologia dos Materiais, do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), ele chegou a uma fórmula de plástico que tem um percentual de material reciclado sem perder a resistência. Já existem três empresas interessadas em fazer o produto, que está em fase de negociação.

Para desenvolver tanto o protótipo quanto a formulação do plástico ecologicamente correto, a empresa investiu R$ 100 mil. “Queremos ir na contramão da crise, criando soluções para o mercado”, afirma Dal Poggetto.

A JB Adesivos está há 20 anos no mercado e fornece etiquetas, rótulos, impressoras térmicas e acessórios para empresas de todo o país. Em média, a fábrica produz 100 mil m² por mês em etiquetas e rótulos.

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